Novidade: Foi divulgada a nova capa de "The Siren", de Kiera Cass!

Olá, leitores!
Paras os fãs de Kiera Cass, o Epic Reads divulgou no dia 20/08 a capa do "novo" livro da Kiera Cass. 
"The Siren" (A Sereia, tradução livre) foi o primeiro livro que Kiera escreveu e foi publicado de forma independente, beeeem antes de A Seleção. Após todo o sucesso com a série da Seleção, com sua nova editora, ela reescreveu a história, e a Editora Seguinte já garantiu os direitos para trazer o livro para o Brasil. O lançamento está previsto para janeiro de 2016, e não tem continuação é um volume único. Confira a capa e a sinopse:

Sinopse:
Kahlen é uma sereia, e sua voz é fatal. Seu dever é servir o Oceano, atraindo humanos para a morte nas águas. Akinli é humano — um garoto belo e gentil que é tudo que Kahlen sempre sonhou. O amor coloca os dois em perigo... mas Kahlen não consegue se distanciar. Será que ela vai arriscar tudo para seguir seu coração?

Bom, tudo que a Kiera Cass escreve é perfeito, ainda contendo Sereia no meio, tenho certeza que deve ser divino! Eu amei a capa, espero que a Editora Seguinte permaneça com a capa original - coisa que tenho certeza que irá acontecer, já que as capas da série A Seleção permaneceram as mesmas.
Ahh, e pra quem não sabe, em outubro sai "Felizes para sempre", que reunirá os quatro contos da série A Seleção, contendo ilustrações, três cenas do ponto de vista da Celeste (*-*) e vários outros extras. 
O 5° livro da série, que será narrado por Eadlyn, ainda não tem título oficial, mas será lançado em maio de 2016. Outro detalhe também (triste para os fãs de A Seleção), é que será o ÚLTIMO livro da série. Não sei se irei gostar - já que não gostei muito de A Herdeira -, mas com toda certeza, irei ler!

E ai, o que acharam do "novo" livro da Kiera? Ansiosos pela nova leitura? Não deixem de comentar e fiquem ligados, sobre mais informações!
Fiquem com Deus!
Beijos,
Ana Gomes xx


Resenha: "Enquanto Eu Te Esquecia - Jennie Shortridge


Enquanto eu te esquecia

Autora: Jennie Shortridge
Editora: Única
Páginas: 384
Titulo Original: Love Water Memory
Ano: 2014
Sinopse: Lucie Walker não se lembra de quem é ou como foi parar nas águas geladas da Baía de São Francisco. Encaminhada para uma clínica psiquiátrica, ela aguarda até que um homem chega afirmando ser seu noivo. Entretanto, com seu retorno para casa, essa mulher sem memória vai tomando conhecimento de sua personalidade antes do acidente, da pessoa controladora, fria e sem vida que era, e dos segredos da infância e da família, assim como da situação do noivado e dos mistérios que podem ter provocado o acidente.
Será que ela quer isso de volta? Será que essa nova Lucie conseguirá manter o amor por Grady, ou a oportunidade de recomeçar será sua salvação?
Intenso, franco e incrivelmente emocionante, Enquanto eu te esquecia é um livro delicado, que nos questiona sobre a maneira que vivemos e nos lembra que sempre temos uma nova chance de ser feliz.


Lucie Walker se depara no meio das águas geladas da Baía de São Francisco sem se lembrar de absolutamente nada: seu nome, sua idade, onde mora... Sua mente está totalmente em branco, então ela é levada para uma clínica psiquiátrica, onde alguns dias depois, seu noivo - Grady - vai busca-lá.
Ela acaba descobrindo que tem 39 anos, que tem um ótimo trabalho, não tem filhos nem família - somente uma tia distante que ela não tem contato -, que está noiva de Grady e, irá se casar em um mês, no dia do seu aniversário de 40 anos. Assim que Lucie se encontra com Grady ela tem uma boa impressão sobre ele, porém ela não consegue se lembrar de nada. 

Alguma coisa estava acontecendo dentro de si, que ela não entendia muito bem. Estaria se apaixonando por um estranho pela primeira vez, ou se lembrando dos sentimentos passados?

Lucie se sente insegura na volta para casa, mas mesmo em meio a sua insegurança, acaba voltando com seu noivo. Ao chegar em seu "novo" lar, fica bem claro que a Lucie com amnésia está muito diferente da Lucie antiga, que gostava de roupas de marcas caras, totalmente obcecada pelo trabalho e muito reservada em relação a família e em demonstrações de carinho, coisa que a Lucie atual deixou de ser, já que não se importava se a roupa que estava usando era Armani.
Conforme os dias iam se passando, Lucie percebia o quão odiosa ela era e ela tinha total certeza de que não queria voltar a ser como a antiga Lucie, porém, ela começa se questionar se Grady consegue gostar desse seu novo eu, ou ama somente a antiga Lucie. 

O que ela poderia fazer para ser a Lucie que ele amava? Aquele pensamento era doloroso demais para ser pensado, então, simplesmente foi para a cama.

Com tantas e tantas dúvidas, Lucie começa buscar respostas e consequentemente, ela acaba descobrindo muito mais do que esperava, flashs de uma infância turbulenta que a tornou naquela pessoa fria e reservada. Além da sua família, Lucie começa se questionar do motivo de sua fuga, se estava relacionado ao relacionamento entre Grady e ela. Será que eles estavam mesmo juntos? Será que eles haviam brigado no dia de sua fuga? Em meio a tantas perguntas, Grady e Lucie passam semanas, após semanas tentando um conhecer ao outro, aprendendo tudo de novo, descobrindo, revivendo sentimentos e principalmente, se apaixonando novamente.

"Que merda, Lucie, só quero fazer o que é certo, mas não sei como. Não sei o que você quer. Só quero estar com você, ajudar, e... Merda." A voz dele ficou mais baixa, quase um sussurro: "Eu te amo pra caramba, nem sei se deveria estar dizendo isso." "Grady", ela disse [...] "E sim." Ela fez uma pausa. "Com certeza você deveria dizer isso."

Eu amei a narrativa da autora, o livro é narrado em terceira pessoa e foi divido pelo ponto de vista de três personagens: Lucie, Grady e a tia de Lucie, Helen. O que foi maravilhoso da parte dela, pois podemos ver a mesma situação no ponto de vista dos três personagens.
Além da escrita fácil e da leitura que flui rapadamente, a autora desenvolveu uma história linda, com personagens tão humanos, vívidos e cativantes. Eu amei a personagem Lucie, mesmo com sua falta de memória ela levou a situação incrivelmente bem, toda insegurança, dificuldade e medo ficaram para trás e com toda sua força conseguiu se encontrar em meio ao furacão que estava em sua cabeça. 

Eles apenas estavam juntos - novamente - há questão de semanas, mas seus sentimentos por ele vinham de algum lugar mais profundo. Ela se encolheu ao constatar que seu amor por Grady era desenvolvido e maduro, nem um pouco uma novidade.

Enquanto Eu Te Esquecia é o tipo de história que parece tão real, que te faz pensar. Me senti muito envolvida com os personagens, com a luta deles no dia-a-dia para conseguir se adaptar um ao outro, com as dúvidas que surgiram sobre o relacionamento, o medo de ambos do futuro que estava por vir, o casamento que está tão perto, mas ao mesmo tempo tão distante, o envolvimento da família, as revelações e flashs de memória que aos poucos foram voltando - o que deixou a história cada vez melhor - e claro, os erros e acertos, que fez a história parecer tão humano.
Para quem está esperando um livro agitado, cheio de ação, sinto em lhe dizer, mas o livro não é, pelo contrário, é calmo até demais. Simples, maduro, intenso e absurdamente emocionante. Usei até alguns lencinhos. 

Lucie acalmou-se olhando para Grady. Perguntou-se se teria sentido atração primeiro por sua aparência, ou teria apreciado sua bondade, tanto quanto o fazia agora.

Achei a obra linda, do começo ao fim. Porém, achei que a autora deixou o final no ar, fiquei querendo saber o que aconteceu depois do final - o que é um saco, diga-se de passagem. Mas, para quem gosta de histórias maduras, emocionantes e bem desenvolvidas, Enquanto Eu Te Esquecia é uma obra deliciosamente linda! Super indico, com toda certeza :)


Classificação: 

Novidades: Livro de Marcar Livros, lançamento da Verus Editora!

Tenho certeza que você - como eu - tem uma agendadinha, um caderno ou um bloco de notas onde coloca os livros que você leu no ano, certo? Mas, vocês já pararam para imaginar uma super agenda onde vocês podem anotar todos os livros que vocês leram, separá-los por categorias do melhor ao pior livro e ainda organizar suas metas de leitura?! Então, caros leitores, assim como eu, tenho certeza que vocês irão AMAR essa novidade lançada pela Verus Editora.

Confira algumas imagens que a Verus publicou para nós termos uma noção de como funciona o livro:


O "Livro de Marcar Livros", nada mais é que um diário para você registrar todas as suas aventuras literárias, apresentando uma jornada diversificada, com uma timeline dos seus hábitos literários e claro, possui um espaço para planejar suas próximas aventuras narrativas. 
Eu já tinha visto a notícia na página do Facebook da Verus Editora, mas trouxe agora, porque estava esperando a data de lançamento, mas ontem, estava de bobeira no Face e vi que o livro já está disponível em algumas plataformas onlines e inicialmente, contém apenas a capa em azul, mas caso o livro tenha um lançamento - com muitas vendas -, com certeza a editora irá aumentar as opções de capa!
Aqui vai alguns links para quem se interessou em comprar:



Enfim, acho que vou ter que comprar mais de uma, porque só uma não vai dar! Estou louca para comprar o meu! *-*

Beijos,
Ana Gomes xx


Resenha: "Príncipe dos Canalhas", Loretta Chase


O Príncipe dos Canalhas

Autor: Loretta Chase
Editora: Arqueiro
Páginas: 288
Título Original: Lord of Scoundrels
Ano: 2015
Sinopse: Sebastian Ballister é o grande e perigoso marquês de Dain, conhecido como lorde Belzebu: um homem com quem nenhuma dama respeitável deseja qualquer tipo de compromisso. Rejeitado pelo pai e humilhado pelos colegas de escola, ele nunca fez sucesso com as mulheres. E, a bem da verdade, está determinado a continuar desfrutando de sua vida depravada e pecadora, livre dos olhares traiçoeiros da conservadora sociedade parisiense. Até que um dia ele conhece Jessica Trent...
Acostumado à repulsa das pessoas, Dain fica confuso ao deparar com aquela mulher tão independente e segura de si. Recém-chegada a Paris, sua única intenção é resgatar o irmão Bertie da má influência do arrogante lorde Belzebu.
Liberal para sua época, Jessica não se deixa abater por escândalos e pelos tabus impostos pela sociedade – muito menos pela ameaça do diabo em pessoa. O que nenhum dos dois poderia imaginar é que esse encontro seria capaz de despertar em Dain sentimentos há muito esquecidos. Tampouco que a inteligência e a virilidade dele pudessem desviar Jessica de seu caminho.
Agora, com ambas as reputações na boca dos fofoqueiros e nas mãos dos apostadores, os dois começam um jogo de gato e rato recheado de intrigas, equívocos, armadilhas, paixões e desejos ardentes.



O Príncipe dos Canalhas, narra a estória de Sebastian Ballister - mais conhecido como Dain, ou Belzebu -, um marquês marcado desde pequeno pela dor de ser abandonado e humilhado duas vezes: pelo pai e pela própria mãe. Aos 8 anos, sua mãe fugiu de casa com um comerciante, pouco tempo depois, adoeceu e morreu na Índia. Seu pai, sempre foi muito frio e autoritário e, logo depois que sua mãe se foi, ficou muito pior, não aguentava olhar para o filho, pois ele lembrava muito sua mãe - italiana -, então acabou mandando Dain para Eton. Na escola, sofreu abusos e agressões dos colegas mais velhos, mas com o passar do tempo, Dain acaba não aguentando e seu sangue quente - como a maioria dos italianos têm -, se revoltou e agrediu fervorosamente seus agressores e com isso, tornou-se mais um na turma dos valentões na escola.  

"O jovem conde de Blackmoor era o garotinho mais feio já visto por toda a Devon - e talvez em toda Cornualha e Dorset também. Era dado a variações de humor, irritava-se facilmente e, de modo geral, não se tratava de uma criança muito agradável. Por outro lado, era apenas um garotinho, que merecia receber algo melhor, pensava ela, do que o Destino tinha lhe dado.”

Dain tinha consciência que sua aparência não era muito agradável e elegante, ele se sentia narigudo, moreno demais - nada inglês -, desajeitado, grandalhão, nada que um lorde inglês possuia.
Com a falta de amor em sua vida, com a rejeição do seu pai e o abandono de sua mãe, Dain acaba trancando seus sentimentos num abismo profundo dentro de si, tornando-se um canalha depravado, cínico, maldoso, ganhando a fama de Belzebu, filho do diabo, sempre arrumando brigas, bebendo todas e iniciando a vida sexual muito cedo, ano 13 anos, se envolvendo somente com prostitutas, pois não se sentia digno de envolver-se com uma dama e também achava que elas davam trabalho demais.
Com a morte do pai, Dain decide voltar para Paris, onde continua com sua devassidão, curtindo todas com seus amigos, até que ele conhece a irmã de um amigo palerma, Bertie Trent, a feminista e moderna, Jessica Trent.

" - Então conhece a minha reputação? - inquiriu Dain.
- Ah, sim. O senhor é o homem mais perverso que já existiu. E, pelas histórias que as babás contam come criancinhas no café da manhã, se elas se comportarem mal.
- Mas a senhorita não parece nem um pouco alarmada.
- Não está na hora do café da manhã, e eu não sou nenhuma criança. Embora eu entenda que, devido à sua altura, o senhor pode me confundir com uma.
Lorde Dain a olhou da cabeça aos pés.
- Não, eu não cometeria um erro como esse."

Jessica me cativou desde o primeiro momento, totalmente moderna para a época, tem uma mente fantástica, sempre com a resposta certa na ponta da língua, deixando todos à sua volta embasbacados. Ela e Bertie são orfãos, e vivem com a tia e mais um monte de primos. Como não são ricos, para sustentar seu pequenos luxos, Jessica faz transações de obras de arte com amigos e tira um dinheirinho legal. Porém, o que Jessica tem de inteligente, Bertie tem de palerma, seu irmão, influenciado pelo Marquês Belzebu, gasta muito com bebedeiras, apostas e prostitutas, por isso, Jessica e sua tia Genevieve decidem visitá-lo em Paris. 
Quando Jessica chega em Paris, ela é alertada da péssima fama do Marquês, mas não se intimida com ele, pelo contrário, ela o enfrenta e, para sua surpresa, acaba se sentindo totalmente atraída por ele, que com seu jeito totalmente ogro e desajeitado, acaba sentido o mesmo.

"Qualquer mulher com o mínimo de bom senso ergueria a barra das saias e fugiria. O problema era que Jessica não conseguia chegar àquele nível de sensatez. Uma corrente magnética percorria seus nervos. Contorcia-se e esgueirava-se pelo seu organismo, criando um calor estranho e entorpecente que derretia seu cérebro de maneira impiedosa."

O envolvimento dos dois personagens é bem óbvio desde o início da leitura, mas o modo que Loretta desenvolveu, foi absurdamente delicioso de se ler. Como ambos os personagens são totalmente teimosos, via tudo como uma guerra entre gato e rato, raios e trovões e principalmente, entre tapas e beijos. Para acontecer algo entre os dois foi difícil, mas quando aconteceu, foi de arrancar suspiros! O romance foi bem criado, uma camada maravilhosa de humor e sarcasmo, cheios de momentos especias, eventos únicos, bailes de fazer os olhos brilharem de excitação e bafões de deixar o leitor de boca aberta!

"Devo estar encantado - disse ele, no mesmo tom. - Ando com uma ideia imbecil de que você é a garota mais bonita que eu já vi. Com exceção desse seu penteado - acrescentou, olhando com asco para os cachos, as plumas e as pérolas. - É pavoroso. Ela fez uma careta.
- De fato, suas demonstrações de romantismo me deixam sem fôlego."

Um tema que é abordado no decorrer do livro - que por sinal é muito interessante -, é que Jessica começa realmente conhecer Dain de dentro para fora: todos os traumas, medo da rejeição e angústias que ele carregou durante toda sua vida. Consequentemente, são todos revelados aos poucos e Jessica tenta ajudá-lo a se livrar dessas memórias de sua infância que ele carrega e que se corroem dentro dele. O que de fato é lindo, porque no meio de toda essa tempestuosa relação, a gente vê o verdadeiro amor, pois Jessica o salva dele mesmo, fazendo ele enxergar o quão lindo ele é.

"Ela sabia - não foi isso que os instintos lhe disseram? - que Dain precisava dela, que precisava de algo que ela tinha para dar. Do que todo ser humano precisava: amor." 

O livro é narrado em terceira pessoa, possui uma narrativa culta bastante envolvente, o que me chocou bastante foi o tanto de linguagem de baixo talão (muuuito palavrão), mas nada que tire o brilho do livro. Tem bastante conteúdo em italino também, porém a editora não traduziu e nem colocaram nota, isso me incomodou bastante. 

"Dain sorveu a doçura de Jessica com sofreguidão. Ele estava seco, ardente, e ela o acalmava e o inflamava ao mesmo tempo. Ela era a chuva fresca, e também uma taça de conhaque quente.”

Enfim, o que posso dizer dessa obra é que me conquistou do começo ao fim, me apaixonei pelos personagens, me envolvi com os acontecimentos e fiquei louca para ler outros livros da autora, que é maravilhosa! Se vocês gostam de romance clássico de época ( tipo Jane Austen... Sim, comparei mesmo, me julguem! rsrs Parece que Loretta é fã de Jane, mas quem não é?!haha), com certeza vocês vão amar O Príncipe dos Canalhas!


Classificação: 




#MomentoSérie: O retorno de O Maluco no Pedaço e Três é Demais!

Hey leitores!
Algum fã de O Maluco no Pedaço e Três é Demais por aqui? Se tem, não enlouqueçam, pois ambas as séries - muito conhecida aqui no Brasil por sinal -  iram ganhar uma sobrevida nas telinhas no próximo ano!!



Para quem não conhece O Maluco no Pedaço (acho meio difícil não conhecerem! haha), o título original da série é The Fresh Prince of Bel-Air, que ficou conhecido aqui no Brasil por suas exibições no SBT, que conta a historia de Will (Will Smith) um humilde garoto que morava na Filadélfia, mas acaba se mudando para o requintado Bel-Air para morar com seus tios ricos, Vivian (Janet Hubert-Whitten) e Philip (James Avery) e os primos Carlton (Afonso Ribeiro), Hillary (Karyn Parsons) e Ashley (Tatyana Ali). Will tenta se adaptar a vida totalmente diferente dos tios e, no meio de tudo isso, se mete em muuuitas encrencas engraçadas...
E quem nunca se embolou todo com a música da abertura da série?! Eu até hoje não consigo cantar e me mato de rir me enrolando toda! rs
De acordo com algumas informações que saíram essa semana pela TVLine, a produtora de Will Smith (Overbrook Entretainment), está desenvolvendo já o reboot. Ninguém sabe ainda se será uma continuação da história ou se será mesmo uma regravação total com atores novos... Deus queira que não, pois com certeza, o Will iria colocar o filho dele para fazer o próprio Will na série e não sei se iria gostar, rs! E também, queria muito ver o Afonso Ribeiro atuando e fazendo aquela dancinha ridícula que todos os fãs amam! Não temos mais noticias sobre o reboot, só nos resta aguarda as futuras notícias...

Três É Demais : Foto Andrea Barber, Ashley Olsen, Blake Tuomy-Wilhoit, Bob Saget, Candace Cameron Bure

Fuller House (Três é Demais) foi ressuscitado pela Netflex... Quem não se lembra dessa família?! A série conta a história de Danny Tanner (Bob Saget), que perdeu sua esposa em um acidente de carro. Ele precisa de ajuda para criar suas três filhas, D.J (Candace Cameron), Stephanie (Jodie Sweetin) e Michelle (Mary-Kate/Ashley Olsen). Então, Danny recorre ao seu fiel amigo, Joey (Dave Coulier) e a seu cunhado, Jesse (John Stamos), que acabam vivendo não só uma semana com a família, mas sim, anos de convivência.



A Netflex confirmou que será uma temporada de 13 episódios, que terá estreia em 2016.
Como a notícia já é um pouco velhinha, esse já temos a confirmação de que será uma continuação da série, na trama, D.J (Candace Cameron-Bure) acaba de perder o marido e esta grávida, ela vive em São Francisco e recebe Stephanie (Jodie Sweetin) e sua amiga Kimmy (Andrea Barber) em sua casa. Elas se mudam para ajudar D.J a cuidar dos dois filhos e do bebê que está por vir.
Além das meninas, a série contará com participações especiais como o Tio Jesse (John Stamos), Danny Tanner (Bob Saget) e Joey (Dave Coulier). Infelizmente, as irmãs Mary-Kate e Ashley Olsen não confirmaram presença no reboot, o que gerou algumas polêmicas entre os diretores e produtores da série.

Enfim, estou ansiosa para ver o resultado desses reboot das duas séries que me marcaram a minha infância! *-*
E vocês, o que acharam?
Beijos,
Ana Gomes xx




Resenha: "Cidades de Papel" - John Green


Cidades de PapelAutor: John Green
Editora: Intrínseca
Título Original: Paper Towns
Páginas: 368
Ano: 2013
Sinopse: Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.

Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman são vizinhos desde crianças. Eles passaram a maior parte da infância juntos, porém, um acontecimento mudou a vida dos dois: andando de bicicleta pelo parque, eles encontraram um corpo morto. Depois disso, nada mais foi como antes. Eles pararam de se falar desde então, não porque Quentin queria, pois ele sempre foi apaixonado por Margo e passou a maior parte da sua juventude admirando-a, observando-a pelos corredores da escola. Por outro lado, Margo age como se nunca tivesse um dia falado com ele, o ignora e o trata como se nunca tivesse existido. Porém, numa noite comum, Quentin é surpreendido por Margo, que aparece em sua janela o obrigando a pegar o seu carro (seu apenas quando sua mãe não está usando), para ele viver a melhor noite da vida dele.
 
“- Meu coração está acelerado – falei.- É assim que a gente sabe que está se divertindo – disse Margo.” 
Após a noite surreal e cheia de aventuras que Quentin teve com Margo, no outro dia ele pensa que tudo vai ser diferente: eles iriam enfim voltar a ser amigos, ou até mais íntimos que isso, que iriam almoçar juntos e quem sabe, até andar de mãos dadas. Entretanto, mal sabe ele que Margo havia planejado as coisas bem diferentes do que ele imaginava.
Para sua surpresa, no outro dia Margo não aparece na escola, nem no outro e nem no outro. Ela fugiu da cidade e não havia lhe contado. Mas, sempre que Margo fugia, ela deixava pista indecifráveis e Quentin tinha esperanças que poderia desvendá-las. Então, com a ajuda de seus amigos Bem, Radar e Lacey – amiga de Margo –, eles começam uma busca para desvendar o mistério do paradeiro de Margo investigando as pistas que ela deixou para trás, vivendo uma aventura fantástica e cheia de humor entre amigos em busca de Margo Roth Spiegelman.
 
“VOCÊ VAI PARA AS CIDADES DE PAPEL E NUNCA MAIS VOLTARÁ.”
Esse é o terceiro livro do John Green que leio – li A culpa é das estrelas e Quem é você, Alasca?- e ainda não consegui cair de amores pelas obras dele. (Não queiram me matar, por favor haha) O livro é bom, mas ainda não consigo enxergar o que tanto as pessoas acham de maravilhoso nas obras dele. Não estou dizendo que é ruim, apenas que não é algo tão grandioso assim. Gosto do jeito que o John Green escreve e o que ele fez nesse livro foi muito bom. Se tenho algo a dizer sobre a escrita do John, é que ele sabe desenvolver muito bem uma história, o problema mesmo é a finalização. Sempre quando termino um livro dele, sinto que não terminou, fica sempre faltando algo. E foi o que aconteceu em Cidades de Papel. O que salvou o livro para mim foram os personagens coadjuvantes, Ben e Radar, que encheram a história, pois Quentin mesmo me deixou meio que irritada. Pensa num personagem totalmente obcecado por uma pessoa que nem liga se você está respirando ou não, então, esse é Quentin. Chega a ser cansativo a obsessão dele por Margo.     
 
Não sei mais quem ela é, ou quem era, mas preciso encontrá-la.” 
O que deixa o livro bom não é nem o romance que criamos expectativas no decorrer da leitura, ou se Quentin irá ou não encontrar Margo, mas sim a aventura e comunhão entre os personagens principais. Toda a busca compulsiva de Quentin por Margo, de certa forma conseguiu ser meio engraçada, com as piadas e o jeito espontâneo de Ben, a inteligência e a coleção de papais noéis – que me rendeu muita risada, por sinal!  Chego até dizer que não se trata de romance e amores mal correspondidos a mensagem do livro, mas sim, a parceria entre os personagens. Me fez refletir sobre as pessoas que realmente podemos contar nos momentos de loucura e desilusões. Cidades de Papel fala acima de tudo sobre amizade.
Ver que além dessa busca sem fim pela Margo, eles vivem a alegria do último ano do colégio, a quebra do preconceito, a união de todos os grupinhos desde o mais popular até o mais nerd, todos juntos curtindo festas e a conclusão de uma fase importante de suas vidas.
 
Não sei com o que me pareço, mas sei como me sinto: Jovem. Estúpido. Infinito. Lacey e Ben se jogam pelas portas laterais do carro [...] E como em um pit stop da Nascar, a gente comemora com high-fives e tapinhas nas costas. 
Em Cidades de Papel, vemos uma garota problemática que busca uma vida que não seja estudar, casar e ter filho, mas sim, ter liberdade; Vemos também um garoto apaixonado, cheio de expectativas, que aprendeu a ser corajoso e que aprendeu que a ser livre, ser feliz com as pessoas que o fazem feliz. Enfim, Cidades de Papel não é o melhor livro do mundo, mas também não é ruim, bem mediano, porém com personagens bem construídos. Se você está atrás de romance, nem se iluda e muito menos crie expectativas. Mas, se você busca um livro cheio de mistério, humor e parceria entre amigos, comece a lê-lo agora mesmo.
 
A imaginação não é perfeita. Não dá para mergulhar por inteiro dentro de outra pessoa [...] Mas imaginar ser outra pessoa, ou que o mundo pode ser diferente, é a única saída. É a máquina que mata fascistas.”

Classificação: 


Carina Rissi divulga capa de #Perdida3: Destinado - As Memórias Secretas de sr. Clarke!

Olá, leitores!
Estou tãããããããão feliz por trazer essa notícia! Para os fãs de Carina Rissi, a espera acabou: A linda capa foi divulgada hoje - quase agora - nas redes sociais da autora! Minha reação?! Dei vááááários gritinhos, pulinhos de alegria, fiz uma dancinha meia louca, ai quase chorei de tanta alegria e essas coisas... Nada anormal. (Minha mãe perguntou se tava bem... coitada, tem uma filha meio doidinha, hahaha) Se fosse pra escolher uma foto que mostre a minha reação, escolheria essa com toda a certeza:



Após me recuperar, eu pensei: "olha essa capa!!" Como sempre ficou DI-VI-NA, meus parabéns, minhas palmas, minha gratidão, beijos e abraços, para o Designer André Tavares, que sempre nos presenteia com capas lindas!
Vejam:



O que dizer dessa capa?! Pra mim, foi a mais linda de todas, com toda certeza! O Ian esta maravilhoso, fora os detalhes... como o celular na mão dele, a Sofia correndo lá atrás com o seu famoso All Star Vermelho em pleno século dezenove e, temos ainda a casa deles de fundo! É pra acabar com o nosso emocional!
Carina Rissi, divulgou também a sinopse do livro, confiram:

“Ian Clarke é um homem de sorte e sabe muito bem disso. Ele encontrou a felicidade que tanto almejava ao lado de sua amada (e complicada) Sofia. Não que tenha sido fácil — mas o que é simples quando o assunto é sua esposa? O destino tem sido gentil, e por essa razão Ian se esforça tanto para ser um bom marido, um bom pai, um bom irmão. Entretanto sua felicidade começa a ruir no baile de aniversário de sua irmã, Elisa. Ian assiste, impotente, enquanto sua vida perfeita se transforma em uma terrível catástrofe. A noite é desastrosa, e Elisa, a menina que ele jurou proteger, se torna alvo de um escândalo. Mas o pior ainda está por vir. Um assunto do passado, um pesadelo que há muito o persegue, retorna para assombrá-lo. Aterrorizado com a possibilidade de perder Sofia outra vez, Ian segue seu coração na tentativa de proteger a mulher que ama, sem se importar com as consequências. Ele só não suspeitava de que o preço a pagar seria tão alto...Em Destinado: as memórias secretas do sr. Clarke, os leitores vão conhecer um novo capítulo da arrebatadora história de amor de Ian e Sofia — desta vez pela perspectiva desse cavalheiro que conquista corações por onde passa.”
Estou sentindo que esse livro vai dar no que falar, hein?! Não vejo a hora de saber do bafão que envolve a Elisa, de desvendar os mistérios do sr. Clarke, de me divertir com a Sofia e, me apaixonar de novo e de novo por esse casal perfeito!
Ahhh, pra acabar mais ainda com nosso psicológico, Carina Rissi nos informou que "Destinado" chegará nas livrarias dia 28 de Setembro, mas já está em Pré-Venda exclusivamente na Saraiva Online, e detalhe, todos os livros desta Pré-Venda irão AUTOGRAFADOS!!! Meu Deus, vou correr pra garantir o meu, hahaha!

E ai, o que acharam? Deixem os seus comentários... Eles são seeempre bem-vindos! *-*
Beijos,
Ana Gomes



Resenha: A Rainha Vermelha - Victoria Aveyard

A Rainha Vermelha

Autora: Victoria Aveyard
Editora: Seguinte
Título Original: Red Queen
Páginas: 424
Ano: 2015
Sinopse: O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.
Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?
Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.



Hey, leitores!
Hoje trago a resenha do livro mais comentado dos últimos meses, A Rainha Vermelha. Desde de seu lançamento, não só no Brasil, mas em muitos países, o livro de Victoria Aveyard deu no que falar.
Eu devo confessar que esse foi o tipo de livro que me chamou não pelo conteúdo, mas sim, pela capa - que é absurdamente linda.
Devo confessar também, que foi meio/totalmente difícil fazer a resenha dessa obra! Haha
Mas, bora começar e deixar de nhenhenhém... 

Mare Barrow é uma vermelha, que vive em uma nova era onde as pessoas são divididas pelo sangue: Prateado ou Vermelho. Os Prateados são como deuses poderosos, por terem o sangue prateado, eles têm poderes, por isso, tratam os vermelhos como escravos, vivem desprezando e humilhando os Vermelhos, que vivem em extrema pobreza, obrigados a lutarem na guerra que gira em torno de Norta ao atingirem a maior idade. Todos os seus irmãos, já estão na guerra e logo, esse será o destino de Mare.

"A guerra prateada deles é paga com sangue vermelho."


Como Mare não possui um emprego, ela vive roubando pela cidade para poder sustentar a sua família, mas tudo acaba mudando quando Kilorn perde drasticamente o seu emprego e consequentemente, será chamado para se juntar a guerra. Então, Mare acaba correndo atrás de um jeito de fugir junto com Kilorn, mas é surpreendida ao conhecer Cal - um misterioso homem que ela ia assaltar pelas ruas de Palafita -, que acaba lhe oferecendo um emprego no palácio. Porém, mal sabe ela, que ao plantar seus pés no palácio tudo iria mudar em sua vida.

"Parece que a vida simplesmente decidiu abrir as comportas para tentar me afogar num redemoinho de reviravoltas."

No entanto, ao chegar no palácio, algo totalmente estranho acontece: Mare descobre que tem poderes como os Prateados. Porém, essa descoberta causa confusão entre os Prateados, então Elara - a rainha -, acaba inventando uma história, dizendo que Mare é uma Prateada que foi criada por Vermelhos, para não assustar os Prateados, já que isso nunca havia acontecido no meio deles. 
Mas afinal, como é possível ela ter poderes, se ela é uma vermelha? 
No meio desse mistério, conforme os acontecimentos, uma guerra maior do que tudo que já aconteceu em Norta está por vir, uma imensa revolução, a igualdade que todos os Vermelhos desejam e irão lutar por si mesmos. E Mare, será o centro de tudo, a peça chave do tabuleiro para derrubar os poderosos Prateados.

"Viraram-me do avesso, trocaram Mare por Mareena, a ladra pela coroa, trapos pela seda, vermelho por prateado. Esta manhã, eu era uma criada; à noite, sou princesa." 
"Uma pele vermelha atrás de uma cortina prateada."

No decorrer da leitura eu só conseguia pensar: Meu Deus, isso tudo é uma mistura de Game Of Thrones, X-Men, Jogos Vorazes, e claro, A Seleção. A guerra e a competitividade pelo poder que gira em tordo do Reino; a Elara, que me lembrou muito Cersei Lannister; os poderes sobrenaturais, desde manipular o fogo, água, metais e mente, até o poder de Mare, a eletricidade (X-Men); A pobreza, a humilhação e desigualdade social de Jogos Vorazes; E não tem como não ver um pouco de A Seleção, seria coincidência o nome da personagem ser apelido da personagem principal de A Seleção? Como também as diferenças e a luta pela igualdade, que também predomina bastante no livro; E claro, o romance entre o príncipe e a plebeia... Eu fiz todas essas comparações, não para dizer que o livro é ruim, mas sim pra dizer que as influências da autora são BEM evidentes na obra, mas ela - por incrível que pareça - conseguiu colocar como autora, o seu toque na obra.

"Nos contos de fadas, a garota pobre sorri ao se tornar princesa. No momento, não sei se voltarei a sorrir algum dia."

A trama é bem intensa, tanto, que não conseguia parar de ler. A curiosidade pra saber o desfecho da história é muito grande, justamente pelo fato de você não saber se o que acontece é sincero, verdadeiro ou é apenas uma manipulação, uma mentira, falso. Acho que essa foi a grande chave da Victoria, como o livro é narrado em primeira pessoa, querendo ou não, sempre há um envolvimento maior, então fiquei meio chocada a cada acontecimento da história. 
A forma também que a autora construiu a personagem principal é diferente, a personagem é muito madura para sua idade, meio seca, até ardilosa em alguns momentos, mas totalmente apegada à família e faz de tudo pelas pessoas que ama, mesmo sabendo que irá sofrer com as consequências. 

"Todo mundo pode trair todo mundo"

Eu gostei muito do livro, mas o que a autora - ao meu ver - não soube construir foi o romance. Até agora eu não sei se era um triangulo/quadrado amoroso...Tem primeiramente o Kilorn, em seguida vem o Cal e depois, Maven. Kilorn o vermelho que passou a infância com Mare, mas fica meio subentendido se terá algum envolvimento entre os dois. Já os dois príncipes prateados - Cal e Maven - há um envolvimento, mas não consegui enxergar amor entre eles. E tem também a Mare, de verdade, fiquei em dúvida de quem a personagem estava afim - se é que ela estava afim de alguém, também tem essa. Por tanto, se a Victoria queria nos envolver em um romance, não sei se posso dizer que foi isso aconteceu. Porém, ela deu um tacada de mestre no finalzinho da história que me surpreendeu, de verdade. Posso dizer, que me cativei pela pessoa certa no início da história, depois desviei para o caminho errado e, finalmente, voltei para o caminho certo. 

"Devagar, ele começa a cantarolar. Reconheço a melodia: é a canção triste. Foi ao som dela que nos beijamos na sala banhada pelo luar. Trovões ressoam nas nuvens [...] Até o céu chora nossa perda."

Todo mundo pode trair todo mundo, realmente é o lema da história, fiquei chocada com as revelações, enquanto as peças do tabuleiro eliminavam os envolvidos no jogo. Nos momentos finais do livro estava ficando nervosa e ansiosa, pois os acontecimentos chocantes só aumentavam e as páginas diminuíam. Fiquei triste, com raiva, estranhamente envolvida à causa dos vermelhos e, querendo ou não, também me apeguei a alguns prateados. Talvez seja por isso que me apeguei: saber se os Vermelhos iriam vencer a guerra entre os fortes e destemidos Prateados. Fiquei meio irritada com o final, não por ser ruim, mas sim por curiosidade, já que ficou no ar muuuita coisa - consequentemente, pelo fato de que irá ter outro livro.

"Parte de mim deseja se submeter às correntes, a uma vida cativa e silenciosa. Mas eu já vivi uma vida assim, na lama, nas sombras, numa cela, num vestido de seda. Jamais serei submissa de novo. E jamais vou parar de lutar."

Entre tantas distopias que vemos hoje em dia, talvez, Victoria Aveyard, tenha achado o caminho certo, totalmente diferente de tudo que vimos até hoje. Ou talvez, eu esteja errada, mas com certeza - por curiosidade e um pouco de expectativa -, irei ler a sequência. E, convido a você a ler e tirar a sua própria conclusão. Victoria tem uma história surpreendente nas mãos, só falta ela saber utilizá-la.


Classificação: 

Atualizado:

P.S: O livro deu tanto no que falar, que já está com adaptação para o cinema marcado! Trarei mais informações sobre as gravações futuramente... E o segundo livro, intitulado como Glass Sword (sem tradução oficial ainda, mas deve ser "Espada de Vidro", algo do tipo), está prevista pra fevereiro de 2016!
Confira a capa da sequência:


Fiquem ligados, próxima resenha Cidades de Papel!
Beijos,

Ana Gomes.








TAG #3: Dias da semana em livros


Hey, leitores!
Como faz já algum tempo que não trago uma TAG aqui no blog, hoje decidi trazer uma que vi no blog Um Oceano de Histórias já faz algum tempo, mas só tive tempo para criar o post agora! Haha
Essa TAG foi criada pelo blog Garota It. A TAG é bem legal e simples: escolher um livro para cada dia da semana! Então, bora começar:

Segunda-feira - Um livro que você teve preguiça de começar

A Guerra dos Tronos

As Crônicas de Gelo e Fogo foi um livro que eu tive muuita preguiça de começar! Hahaha
A preguiça foi por vários motivos: a quantidade de páginas, a falta de tempo, por ser uma série de livros e todos com muitas páginas! Mas graças a Deus essa preguiça passou e esse ano eu conclui a leitura dos cincos livros publicados, que por sinal, valeu muito a pena! Sou apaixonada por essa série \o/

Terça-feira - Um livro que você empurrou com a barriga ou leu por obrigação

A Menina Que Não Sabia Ler

Foi A menina que não sabia ler. Não li por obrigação, eu ganhei ele da minha irmã. Foi o livro que li aos trancos, sempre parava e voltava a ler - já que sou do tipo que o livro pode ser uma merda, mas eu continuo firme e forte lendo.

Quarta-feira - Um livro que você deixou pela metade ou que está lendo

O Diário de Anne Frank

Foi O Diário de Anne Frank, eu deixei ele pela metade por um mês. Não que seja ruim, o livro é lindo e emocionante, mas acabei me enrolando no meio de tanta leitura e deixei ele meio de lado. Por incrível que pareça, terminei ele ontem e com certeza entrou para a minha lista de livros favoritos! *---*

Quinta-feira - O livro de quinta. O livro que você não recomenda

Veneno

Eu não recomendo a série de livros Veneno. Tem pessoas que gostam, mas foi um livro decepcionante para mim. Sei que os contos reais seguem a linha meio macabro sexy e dark (e olha que eu gosto bastante), mas achei que a autora apelou demais o conteúdo de sexo no livro, mesmo sendo um livro adulto e tal, acho que os contos de fada têm muito a oferecer além do sexo. Não conclui os três livros, parei na metade do livro Poder, por ser muito apelativo e óbvio.

Sexta-feira - Um livro que você quer que chegue logo (lançamento ou compra)

UnforgivenThe Winds of Winter

São tantos, que fica até difícil! hahaha
Mas os que estão acabando com a minha ansiedade são Ventos do Inverno (The Winds of Winter), o livro Seis da série As Crônicas de Gelo e Fogo. E também o livro da Lauren Kate, Unforgiven, que conta a história do meu personagem favorito, Cameron Briel! Ah, tem também o livro Perdida 3, que a Carina Rissi acabou de divulgar o nome: Destinado - As memórias secretas do senhor Clarke.

Sábado - Um livro que você quis começar assim que ele terminou

No Mundo da Luna

Com certeza foi No Mundo da Luna! Me apeguei tanto aos personagens, que logo quando terminou fiquei tentada a começar de novo! rs A história é linda, os personagens são totalmente cativantes e bem construídos e acima de tudo, rola aquele romance fofo e apaixonante... Ah, é simplesmente lindo! *-*



Ahhh, acabou! E ai, gostaram?
Amei fazer essa TAG e se você também gostou, faça no seu blog também e deixem o link nos comentários para eu dar uma olhadinha!

Um super beijo,

Ana Gomes (:

Resenha: No Mundo da Luna - Carina Rissi


No Mundo da Luna

Autora: Carina Rissi
Editora: Verus 
Páginas: 476
Ano: 2015
Sinopse: A vida de Luna está uma bagunça! O namorado a traiu com a vizinha, seu carro passa mais tempo na oficina do que com ela e seu chefe vive trocando seu nome.
Recém-formada em jornalismo, ela trabalha como recepcionista na renomada Fatos&Furos. Mas, em tempos de internet e notícias instantâneas, a revista enfrenta problemas e o quadro de jornalistas diminuiu drasticamente. É assim que a coluna do horóscopo semanal cai no colo dela. Embora não tenha a menor ideia de como fazer um mapa astral e não acredite em nenhum tipo de magia, Luna aceita o desafio sem pestanejar. Afinal, quão complicado pode ser criar um texto em que ninguém presta atenção?
Mas a garota nem desconfia dos perigos que a aguardam e, entre muitas confusões, surge uma indesejada, porém irresistível paixão que vai abalar o seu mundo. O romance perfeito — não fosse com o homem errado. Sem saída, Luna terá que lutar com todas as forças contra a magia mais poderosa de todas, que até então ela desconhecia: o amor.

Mais um livro apaixonante da Carina Rissi! Ela tem um dom de contar histórias lindas e eu não me canso de me apaixonar por elas.
Luna é uma jornalista recém formada, que acabou de ser contratada pela revista Fatos&Furos, mas como recepcionista que faz tudo para o redator-chefe babaca, nerd e que usa gravatas ridículas, chamado Dante Montini – que vivi lhe chamando de Clara, não de Luna. Porém, a Fatos&Furos está passando por problemas financeiros e está quase falindo, então Dante entrou na parada para tentar levantar a revista, mas a grana está pouca e muitos dos jornalistas que trabalham para a revista estão saindo e indo para revista concorrente, Na Mira. O que gerou a grande chance de Luna: uma coluna na revista. O tema da coluna é sobre horóscopo – que Luna não manja nada e não acredita muito no assunto –, mas ela topa mesmo assim, não iria perde essa chance por nada.

“Eu provaria para aquele redatorzinho, que nem ao menos penteava os cabelos, que eu podia ser muito mais que só a menina da recepção.”
 
Luna tem na família linhagem Cigana, por isso, liga para sua avó – que é uma das melhores Ciganas de todos os tempos –, mas não consegue nada, só um alerta para que ela não faça a coluna, já que ela não quer que Luna se meta com essas coisas sem acreditar; ela corre para o mestre dos mestres: senhor Google e encontra uma lojinha de tema ciganos e corre lá e encontra um jogo de cartas que ela deduz que irá conseguir criar o horóscopo da semana.
O que ela não fazia ideia, era que a Coluna da Cigana Clara iria fazer sucesso, o que teve um grande retorno dos leitores.

“Tá legal! Parecia que todo mundo decidira acreditar na coluna da Cigana Clara. Comecei a ficar preocupada. As pessoas não deviam dar atenção, muito menos acreditar naquela porcaria. Se continuasse assim, o Dante jamais me tiraria do horóscopo.”

Com a vida profissional dando certo, na vida amorosa de Luna tudo está dando errado.  Com o fim do namoro de dois anos e o seu ex acabou e de ficar noivo depois de um mês do termino, com uma uma mulher linda, Luna se sente down, porém ela não faz ideia do que o destino lhe reservou, quer dizer, sabia, pois sua vó lhe contou, mas não enxergou - ou não quis - de início.

“[...]Então o que vejo é um homem que vai roubar seu coração e te amar de maneira pura e verdadeira. – Não encontrei ninguém assim ainda. E nem encontraria. Não na vida real. Vovó deu risada. – É claro que encontrou. Só não prestou atenção ainda. Ele já entrou na sua vida, filha.”

O envolvimento dos dois personagens começa de uma forma tão hilária, que não contive as gargalhadas a cada virada de página! Num desencontro, ambos, Dante e Luna, acabam curando as mágoas um do outro com tequila – aprendi que beber tequila não é uma boa, só quando tiver um Dante envolvido no meio!! Haha
O desenvolvimento do relacionamento dos dois na história foi tão espontâneo e inocente, pois os dois são tão diferentes em tudo, que a diferença completava um ao outro.  Quando dei por mim, já estava torcendo pelo casal – mesmo a Luna me irritando em alguns momentos.

“Eu sorri, e o mais preocupante é que foi espontâneo. Ele me fez sorrir, e não foi por causa de suas gravatas ridículas nem do seu cabelo. O que é que estava acontecendo com o mundo?”

O livro é cheio de momentos lindos, frases perfeitas, que não conseguia parar de ler! Me vi suspirando a cada capitulo, fiquei com um sorriso bobo nos lábios, mas também quase arranquei meus cabelos de irritação com as dúvidas – sem sentido – da Luna, comi as unhas de ansiedade, vibrei de alegria, me surpreendi, deixei algumas lágrimas rolarem, etc, etc... Ler esse livro da Carina foi uma montanha russa de emoções! Carina Rissi é craque no que faz!

“Fiquei chocada, perplexa, com a enormidade do que havia extravasado de meu coração, algo que eu não sabia como tinha entrado ali, para começo de conversa, mas que se agarrava a cada célula de meu corpo, se amalgamando a cada minúscula parte de mim. Foi quando eu soube. E, infelizmente, acho que o Dante também.”

Além de toda trama entre Luna e Dante, temos outros personagens que deram um toque a mais na história: a Vovó Cecilia é uma delas, como também Raul, o irmão da Luna, que é bem engraçado; tem também a Sabrina, a melhor amiga da Luna, que é uma fofa, o Viny, o pessoal da revista... Todos muito bem construídos e desenvolvidos perfeitamente no trama da história, cada um mais cativante que o outro.

“– Meu Deus! Você é tão obtusa! – Às vezes, ouvir a Sabrina me chamando de obtusa me fazia rir, mas naquele momento foi apenas irritante. – Você não gosta dele, Luna. Você está amarradona, totalmente de quatro por ele. Você se apaixonou pelo Dante!” 
 A história é fantástica, além do lindo romance que se desenvolve na história, tem também muita ação – daquelas que acabam sendo muito cômicas! –, leituras de cartas da Cigana Clara que rendem muitas risadas e também muita coisa interessante sobre a cultura cigana. E claro, surpreendentes momentos de fazer querer arrancar os cabelos de tanta ansiedade para saber no que vai dar no grande final!
O livro não é daqueles que ficam caidinhos e repetitivos a cada final de capitulo, pelo contrário, a cada página virada é uma surpresa que gera o desejo de querer mais e mais da história!

“– Eu me sinto de muitas formas com você, mas, se fosse escolher uma única palavra para definir, eu diria que me sinto vivo. E gosto de me sentir assim. Então gosto de estar perto de você e, por consequência... gosto de você.” 
Não consigo dizer que esse foi o meu livro favorito da Carina, porque todos são apaixonantes, mas com certeza, esse livro me marcou de muitas formas. É uma história linda, revigorante e doce, cheia de paixão, magia e humor. É o tipo de livro que você lê e, automaticamente quer ler novamente. Carina Rissi represente maravilhosamente bem a literatura brasileira, mostrando que o Brasil tem sim autores maravilhosos!


Classificação: 

Playlist da Semana: Scalene!

Hey, leitores!
Hoje trago um post super-hiper-mega especial! Vocês já ouviram falar da banda Scalene? Bom, para aqueles que estão acompanhando o programa da Rede Globo, SuperStar, devem conhecer o som fantástico da banda!
Eu,  particularmente estou apaixonada e torcendo bastante pra banda ganhar neste domingo (12/07), na final do programa. E, se vocês não conhecem - como não?! -, irão conhecer agora, tipo, já!

 

Formada em 2009, a banda Scalene, de Brasília, conta com Gustavo Bertoni (vocal, guitarra, piano), Tomas Bertoni  (guitarra), Lucas Furtado (baixo) e Philipe "Makako" (bateria e vocal). A banda tem seis anos de carreira, contendo dois EPs (Scalene e Cromático) e três CDs lançados ( Cromático, Real/Surreal e o novo lançado esse ano, Éter), sendo um independente. 
A banda tem como referência Queens of Stone Age (*o*), Radiohead e entre outras nessa linha Indie Rock - que eu sou apaixonada!
A banda já me conquistou de cara pela voz do Gustavo - que tem um timbre lindo, único e fora do normal - juntamente acompanhado de um instrumental pesado, que é A-B-S-U-R-D-O! (Fantástico, bombástico, fodástico, tudo ástico!).
Mesmo com todas essas influências e tal, a banda é única! Não consigo compará-la com outras bandas. Já ouvi compararem com Glória, Fresno, etc, etc..., MAS, os caras têm um rock diferente de tudo que já vi por aqui no Brasil. Não sei o que tem na água de Brasília, mas só sei que as grandes bandas brasileiras vêm de lá!
Só mais duas curiosidades sobre a banda (pra gente começar com a parte boa, ou seja, as músicas rsrs): 1) Os gúris já tocaram no Lollapalooza Brasil e South by Southwet (SXSW), em Austin, Texas, EUA. 2) A música "Danse Macabre" passou a ser tocada aqui em São Paulo na rádio 89FM. ( uma das maiores emissoras de rádio do Brasil!)   
Infelizmente, eu conheci a banda através do programa SuperStar - digo infelizmente, porque queria ter conhecido as músicas deles há seis anos atrás!! -, mas não perdi tempo e baixei todas as músicas possíveis e impossíveis! Haha Agora, sabe aquela fase que você escuta a banda quando acorda, quando toma café, enquanto toma banho, enquanto se arruma, no trem, no metrô, indo trabalhar, voltando do trabalho, lendo livro... Enfim, é assim que estou no momento com Scalene. ( Muito in love <3)
Então, fiz uma playlist das minha músicas preferidas da banda -  que são todas, mas fiz um IMENSO esforço para separar apenas dez, ops, 14! 

Aperte play e encantem-se com Scalene ():



Sequência das músicas:
1. Surreal
2. Sublimação
3. Silêncio
4. Milhares Como Eu
5. Danse Macabre
6. Amanheceu
7. Nós Maior Que Eles
8. Sonhador (Parte I)
9. Tiro Cego
10. Legado
Era pra terminar aqui, mas preciso colocar as músicas bônus(rsrs):
11. Nunca Apague a Luz
12. Disfarce
13. Furacão
14. Terra

São tantas músicas boas, com letras lindas e inteligentes, que por mim colocaria todas ai na playlist!
Se vocês gostaram - espero que sim -, deixo aqui no post o link para vocês baixarem as músicas da banda e escutarem o restante das músicas! Confiram:
Google Play
Itunes
Deezer


E Se quiserem curti Scalene nas redes sociais, ai vai o link também para vocês curtirem e compartilharem:
Facebook: clique aqui.
Twitter: clique aqui.
Instagram: clique aqui.
Instagram dos meninos: @gustavobertoni @tomasbertoni @lukao_scalene @philipe_mkk
Site oficial: clique aqui

Enfim, espero que tenham gostado do post, da banda e das músicas, pois eu amei compartilhar com vocês! E, não se esqueçam: a grande final do SuperStar é domingo agora (12/07), depois do Fantástico! Acompanhem a final e claro - não querendo induzir, mas já induzindo haha - votem nos meninos da Scalene, pro futuro do rock brasileiro! (Se eles não ganharem, será pura marmelada da Globo u.u)
Um Super beijo,

Ana Gomes. 


Resenha: Los Angeles - Marian Keyes


 Los Angeles

Autora: Marian Keyes
Editora: Bertrand Brasil
Título Original: Angels
Páginas: 490
Ano: 2002
Sinopse: Los Angeles - Maggie sempre foi uma anjinha, a cria mais certinha da complicada (e engraçadíssima) família Walsh... até se cansar de andar na linha e mandar todas as regras que a prendiam a um dia-a-dia em sal (e muito menos açúcar) às favas - a começar pelo casamento (que, para o bem da verdade, nunca havia realmente engrenado) e o trabalho bitolante numa firma de advocacia. Ao largar essa vida em preto e branco no passado, Maggie decide se mandar para o lugar onde a realidade promete ser em Technicolor - Hollywood, claro! Terra do glamour, da liberdade, da beleza (até as palmeiras das calçadas são magras), da luxúria e, obviamente, da diversão!

Los Angeles é o 3º livro da família Walsh, que conta a história da irmã mais “certinha”, Maggie Walsh. Eu particularmente deixei a história dela por último, justamente pelo fato de ela ser a personagem mais sem graça das irmãs Walsh, mas Marian Keyes me enganou direitinho!! E pelo contrário, julgo que esse livro é o meu preferido das irmãs. (Paguei a minha língua!! Haha) Não é novidade o meu imenso amor pelas histórias da Marian, mas eu hesitei bastante para começar ler esse livro. O que foi uma tremenda idiotice, já que o livro é fantástico!

Maggie Walsh é conhecida por ser a mais certinha da família: por sempre tirar as boas notas, por não beber até cair em coma alcóolico, por ter casado com o “primeiro namorado”, por ter um ótimo emprego, etc, etc... Mas acaba surpreendendo todos da família aparecendo na casa dos pais informando que iria se separar de Garv – seu marido. Além de descobrir que seu marido estava tendo um caso com alguma rapariga (palavra usada por ela mesma, haha), ela acaba perdendo o emprego por falta de concentração, já que sua vida virou de ponta cabeça. Não aguentando o choque de mamãe Walsh por ter mais uma filha separada, a indignação das suas irmãs e pai, pois eles achavam que eles eram o tipo de casal perfeito, Maggie acaba aceitando a proposta da sua amiga Emily de passar um tempo com ela em Los Angeles. Nesse tempo, ela poderia esfriar a cabeça e decidir o que seria da sua vida, do seu casamento e descobrir até mesmo sobre si mesma.   

"Senti como se eu estivesse caindo, e pareceu que eu ia continuar caindo para sempre. Então, de repente, eu freei. A música havia parado, o fim chegara e eu já não conseguia mais ir em frente."

Ao chegar em Los Angeles e se hospedar na casa de Emily – que é uma roteirista muito esforçada que vivi atrás de alguma produtora que queira comprar seu roteiro e transforma-lo em um sucesso de bilheteria, coisa que não está sendo fácil –, Maggie se deparar com sol, praia e surfistas lindos e tem a absoluta certeza que irá se recuperar rapidinho. A partir daí, Maggie começa fazer coisas que jamais imaginou que um dia iria fazer, junto com Emily, ela acaba frequentando lugares luxuosos, conhecendo pessoas famosas, gastando seu dinheiro compulsivamente em roupas, cortes de cabelos hilários, sapatos e entre tantas coisas que Hollywood pode oferecer.

“Eu era uma mulher do mundo, muito vivida, tentei convencer a mim mesma.” 
Maggie é uma personagem totalmente sensível e sensata que cansou de ser enxergada como a pessoa certinha e feliz que todos idealizavam. Conforme eu ia lendo o livro, pude perceber o mar de angustias que a personagem passou no decorrer da vida – filhos, família e marido –, como alguns dos livros da Marian, a autora colocou uns flashs de momentos passados da vida de Maggie, onde podemos conhecer mais de seus relacionamentos passados, sobre seu casamento e o real motivo de seu casamento ter entrado em crise. De longe, não imaginava que Maggie iria me cativar desse jeito. A personagem mostra um pouco de depressão no decorrer da história – pelo fato de ter se separado de Garv –, mas em meio à tanta tristeza, raiva e indignação pelas coisas estarem do jeito que estão, Maggie mesmo pra baixo é divertida de uma forma espontânea e em vários momentos me senti tão envolvida com a personagem, que até me senti amiga dela. A mudança da personagem é tããão visível no decorrer da história, suas experiências vividas em Los Angeles só mostram isso, a mulher reservada e contida, acaba se revelando uma pessoa – que por falta de oportunidade e por ter se casado tão nova – que não liga para o que as pessoas irão pensar se ela beijar uma mulher loira e linda e, muito menos se saísse com um produtor sexy que não iria ligar pra ela no dia seguinte.

“Quem poderia imaginar? Emily tinha motivos para se preocupar comigo: eu estava totalmente descontrolada.” 
  Além da divertidíssima Maggie, temos a família Walsh, que invade o livro – e Los Angeles, atrás de férias cheia de sol e Disneylândia!! – de uma forma descontraída e muito engraçada, Anna, Helen, mamãe e papai Walsh só deixam o livro mais delicioso de ler. Cheio de personagens bem criados, como Lara, Troy, os Cavanhaques Boys (vizinhos de Emily), Mike e Charmaine (vizinhos do outro lado), que enchem a vida de Maggie de momentos constrangedores, hilários e só deixam o livro mais saboroso a cada virada de página.

- Oi, Anna – disse eu, falando bem depressa e com ar alegre, para escapar da pena e do constrangimento dela. Já aturara muito daquilo por um dia. – Obrigada por ligar, mas eu já soube de tudo a respeito de Garv e da namorada que ele arranjou.                                                                                     - O quê?!- Já sei de tudo sobre ele e a garota. Mamãe, papai, e Helen já ligaram para me contar. Por que você demorou tanto?- Garv arrumou uma NAMORADA? – Ela parecia chocada.- Você não sabia...?- Não.- Oh. – Eu devia ter imaginado, porque Anna nunca fora a mais ligada da família. – Mas por que está me ligando?Houve um silêncio e em seguida ela inspirou com força.- Bati com seu carro.  

Pra concluir, Maggie vivi uma jornada inesquecível em Los Angeles, cheias de descobertas, aventuras e experiências que nunca tivera oportunidade de vivenciar, mas não dá pra levar a vida apenas de sol, praia e envolvimentos com estrelas de Hollywood. O amor bate à porta e ela tem que se decidir se deixa ele entrar, ou se deixa ele retornar

"É como ele sempre diz: as estrelas estão sempre lá, mesmo durante o dia. Nós é que nem sempre conseguimos vê-las." 

Uma história absolutamente cativante do começo ao fim, engraçada, apaixonante e comovente. Não tem como não se apaixonar pelos personagens envolvidos, é simplesmente uma delícia de livro.  Mais um para lista de livros favoritos! Obrigada Marian Keyes, por me fazer se apaixonar cada vez mais por suas histórias.


Classificação: 







Livro em PDF: Nós - David Nicholls


Nós

Sinopse: Nós - Certa noite, Douglas Petersen, um bioquímico de 54 anos apaixonado pela profissão, por organização e limpeza, é acordado por Connie, sua esposa há 25 anos, e ela lhe diz que quer o divórcio. 
O momento não poderia ser pior. Com o objetivo de estimular os talentos artísticos do filho, Albie, que acabou de entrar para a faculdade de fotografia, Connie planejou uma viagem de um mês pela Europa, uma chance de conhecerem em família as grandes obras de arte do continente. Ela imagina se não seria o caso de desistirem da viagem. Douglas, porém, está secretamente convencido de que as férias vão reacender o romance no casamento e, quem sabe, também fortalecer os laços entre ele e o filho.
Com uma narrativa que intercala a odisseia da família pela Europa — das ruas de Amsterdã aos famosos museus de Paris, dos cafés de Veneza às praias da Barcelona — com flashbacks que revelam como Douglas e Connie se conheceram, se apaixonaram, superaram as dificuldades e, enfim, iniciaram a queda rumo ao fim do casamento, Nós é, acima de tudo, uma irresistível reflexão sobre a meia-idade, a criação dos filhos e sobre como sanar os danos que o tempo provoca nos relacionamentos. Sensível e divertido, com a sagacidade e a inteligência dos outros livros do autor, o romance analisa a intrincada relação entre razão e emoção.