Resenha: A Herdeira (Livro #4), Kiera Cass


A Herdeira

Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Título Original: The Heir
Páginas: 392
Ano: 2015
Sinopse: A Herdeira - No quarto volume da série que já vendeu mais de 500 mil exemplares no Brasil, descubra o que vem depois do “felizes para sempre”. Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, filha do casal. Prestes a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de fadas como o de seus pais… Mas assim que a competição começa, ela percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia.




A Herdeira é o quarto livro da série A Seleção da autora Kiera Cass. E todo mundo que acompanha o blog sabe do meu amor por essa série de livros. Pra quem não sabe, A Escolha seria o último livro da da série, mas a autora decidiu escrever mais uma sequência, que é claro,  um grande presente para nós fãs!

Vinte anos depois da última Seleção, Eadlyn deverá assumir o trono e vem sendo preparada desde que nasceu para assumir esse grande cargo. Sobre muita pressão, ela vivi sempre muito ocupada seguindo os passos de seu pai e aprendendo dia-a-dia como deverá agir futuramente pela nação de Illéia. Mas a população anda se rebelando ultimamente, pois sentem que o preconceito das castas ainda existe, então o rei e a rainha decidem que Eadlyn deverá participar da seleção. Ela não aceita logo de cara, mas vendo a angústia de seu pai, ela acaba aceitando, mas pretende fazer da vida dos selecionados um verdadeiro inferno.

Por acaso não sabiam quem eu era e para que haviam me treinado? Eu era Eadlyn Schreave. Nenhuma pessoa era tão poderosa quanto eu.
Se eles achavam que eu ia me render sem lutar, estavam tristemente enganados.

Tenho que admitir que no decorrer da leitura fiquei meio desanimada e achando que seria tudo muito repetitivo e igual aos livro anteriores - já que iria ocorrer outra seleção -, mas com a chegada dos 35 selecionados e a total diferença da personagem - em relação a America -, fizeram tudo ficar diferente.

- Eu tenho muitos problemas, mas nunca os trocaria pelos seus. Sinto muito.
- Não há por que senti muito. Nasci pra fazer isso.
- Mas não é justo, é? Sempre pensei que o fim das castas significava que ninguém mais nascia destinado a fazer qualquer coisa. Será que isso se aplica a todos, menos à senhorita?
- Parece que sim.

Eadlyn é uma personagem muito forte, arrogante, meio egoísta e digamos que, totalmente mimada. Ela trata todos como se fossem um objeto, não liga para o que pensam, sentem, ou querem, simplesmente tudo tem que ser do seu jeito. De inicio, foi absurdamente difícil criar simpatia por ela. Foi quando ela começou a se relacionar com os selecionados, que comecei a ver quem ela realmente era. A personagem vivi usando máscaras, nunca revelando os seus reais sentimentos e com o seu envolvimento com os rapazes, ela acaba se abrindo aos poucos e deixando o amor entrar. E acho que foi exatamente isso que Kiera quis fazer: ela nos trouxe uma personagem imatura, mimada, sem um pingo de perfeição, para que no decorrer da história nós nos apaixonássemos por Eadlyn.

A Seleção estava me tornando uma mula!
Por isso o amor era uma ideia terrível: ele enfraquecia as pessoas.

Sobre os selecionados, tenho algo a dizer: vocês irão se apaixonar por TODOS! Kiera sabe criar personagens cativantes e apaixonantes. A cada encontro que Eadlyn participava eu ficava irritada com um e apaixonada por outro. Já em outros encontros, eu ria na maior parte. Quando você pensa que escolheu um, vem o outro e você se apaixona por ele. Eu particularmente, tenho 3 preferidos: Henri, Erik (Eikko) e Kile. Eles não são os únicos que têm chances com a personagem, além deles têm Ean e Hale também, são os personagens que mais aparecem no decorrer da narração.
Outra coisa legal no livro também, é que matamos a saudade de alguns personagens como a May, Aspen, Lucy, Marlee e outros personagens dos livros anteriores. Podemos ter um gostinho do que aconteceu com cada um e até se surpreender com o que aconteceu nos últimos vinte anos. (Os rebeldes, as castas, o reinado de Maxon, o amor entre Lucy e Aspen, etc, etc.)

Sempre pensara que não poderia viver uma vida para os outros, que o amor não passava de uma algema. Talvez fosse mesmo, mas a verdade é que eu precisava dessa algema.

Mesmo A Herdeira não sendo meu livro favorito da série, foi fantástico retornar à Illéa e saber o que aconteceu com os personagens amados que a Kiera criou. E mesmo sendo continuação, foi totalmente novo e inesperado. Kiera Cass é tão boa no que faz, que mesmo eu tendo hesitado no começo da leitura, aos poucos, aquele encanto dos livros anteriores foram crescendo e aprendi a amar Eadlyn Schreave.


Classificação: 

E como sempre, Kiera arrasa no book trailer e A Herdeira não poderia ficar para trás... Confira o vídeo:


Beijinhos,
Ana Gomes xx





#MomentoSérie: O final da 5º temporada de Game of Thrones!



Hey, guys!
Hoje trago um post especial para os fãs de Game of Thrones. ( Tan-ran Tan-tan-tan-ran Tan-ran-ran... Tenho certeza que vocês leram cantando isso haha Vive na minha cabeça!)

Não é surpresa pra vocês que acompanham o blog que eu sou super fã da obra de George R. R Martin ( e eu sei, estou devendo a resenha da "A Dança dos Dragões", que terminei de ler há muito tempo atrás... juro que vou trazer o mais rápido possível!), e acompanhei pela HBO essa quinta temporada que teve início dia 12 de Abril.
Não fiz post de todos os episódios por falta de tempo - novidade! haha -, mas não poderia ficar sem comentar esse episódio 5x10 que gerou bastante indignação e polêmica dos fãs da série. Bora começar...

AVISO: QUE FIQUE BEM CLARO QUE ESSE POST CONTÉM SPOILERS, TANTO DA SÉRIE, QUANTO DO LIVRO!! 

Stannis Baratheon: O episódio se inicia com Stannis Baratheon, após ele queimar sua filha Shireen como sacrificio ao deus da luz (no episódio anterior), Stannis e seus homens vão marchar para Winterfell com o intuito de invadir o Norte e tomá-lo dos Bolton, só que Stannis é pego de surpresa com as notícias dadas por um de seus cavaleiros: a maioria de seus homens desertaram com seus cavalos, sua mulher se suicidou e mais, Melisandre acaba deixando o para trás, fugindo do acampamento.
Sem hesitar, Stannis continua com os seus planos e segue para o Norte, onde se inicia uma batalha entre seu povo e o de Stannis, resultando assim em sua morte, não realizada pelos Bolton, mas sim por Brienne, como vingança da morte de Renly Baratheon.
Minha opinião: Essa cena foi totalmente nova pra mim, já que essa batalha não chega acontecer no livro, mas gostei. Xinguei mesmo a Melisandre por abandonar o Stannis, a filha da mãe mata a filha dele e depois abandona ele quando vê que as coisas ficam ruins?!
Sobre a batalha, deixou a desejar. Nem vi as cabeças rolarem, só mostra os exércitos se encontrando e pronto... Stannis aparece andando lentamente com alguns ferimentos, com vários mortos ao seu redor. Pra não dizer que não mostrou ele lutamdo, colocaram dois carinhas pra ele matar pra finalizar a batalha. Logo depois, chega Brienne e acaba com ele pela honra de Renly...   Outra parte que eu não gostei. O cara foi um carrasco, sim, mas matar o último personagem da Casa Baratheon foi sacanagem pura.
P.S: Melisandre vai para Patrulha da Noite, onde está Sor Davos também.



Samwell Tarly: Logo em seguida, vem a cena entre Jon Snow e Sam. Os dois conversam e Sam pedi para ir para Vilavelha, junto com Goiva e o bebê, onde poderá aprender a ser Meistre, Jon aceita, mas triste por seu amigo partir.
Minha opinião: Eu pensei que essa cena não iria acontecer na série, já que no livro isso ocorre bem no início da narrativa. E seria Sam, Goiva, o bebê e Aegon Targaryen... E quem manda eles irem embora é Jon Snow, na verdade, Sam vai a contra gosto. Gostei da cena, principalmente do diálogo que acontece entre os dois, onde Sam e Jon falam sobre o relacionamento dele com Goiva, foi divertido.



Sansa Stark: Sansa aparece fugindo no meio da guerra e indo para uma torre, onde assiste a batalha acontecendo, logo quando acaba, ela volta para o castelo e dá de cara com a menina que o Ramsay pega (sorry, esqueci o nome dela) e Theon/Fedor/Podre. Acontece um diálogo entre o trio e momentos depois, Theon empura a menina, que cai de uma altura imensa. E Ambos - Theon e Sansa - fogem pulando do castelo.
Minha opinião: A Sansa, nessa temporada foi totalmente desnecessária. Se tirassem ela dos episódios, tenho certeza que ninguém notaria. Ela é outra que ficou absurdamente diferente do livro. Se tivessem seguido o livro teria ficado melhor. E cai entre nós, como eles fazem os dois personagens pularem de uma altura dessas, onde anteriormente o Theon empurrou a menina que acabou morrendo?! Absurdo, absurdo, absurdo.


















Arya Stark: Já Arya, foi de encontro com o homem da Guarda Real (sorry, também não lembro o nome haha), usando uma das faces do Deus de Muitas Faces, para poder matá-lo e assim, riscar o nome dele de sua lista. Após matá-lo, Arya volta para a casa Preta e Branca, onde seu mestre diz que ela matou a pessoa errada e que somente a morte pode pagar pela vida. Em seguida, há um diálogo entre eles e ela é punida perdendo a sua visão.
Minha Opinião: Eu ameeeeei a parte da Arya (sou suspeita, já que ela é minha personagem prefirida). Ela matando o homem foi de arrepiar, ela declarando que era Arya Stark e esfaqueando ele foi... fantástico!! Meus aplausos para Maisie Williams, arrasou!
 A parte da Arya, ficou mais parecida com o livro, não tudo, mas o resultado final foi o mesmo. Só algumas coisas que ficaram meias diferentes, como a parte que ela fica cega ser uma punição, o que no livro não é, é apenas uma parte do seu treinamento para poder se juntar ao Deus de Muitas Faces, e também o fato de ela usar uma das faces, coisa que não acontece de início, apenas quando ela conclui o treinamento. Mas, tirando isso, ficou muito bom.





Jaime e Myrcela Lannister: Myrcela se despede da viúva do Vibora Vermelha com um beijo e embarca, junto com Jaime, Bronn e o Martell de volta para os Sete Reinos. No barco, Jaime e Myrcela conversam sobre sua mãe e acaba tentando contar que é seu pai, coisa que ela diz que já sabia e aceita, dizendo que o ama, porém, no meio de um abraço, o nariz de Myrcela começa sangrar e ela  morre nos braços do pai - resultado do envenenamento da mulher do Vibora.
Minha Opinião: Foi uma cena nova pra mim, um bonus -totalmente bem vindo - entre Jaime e Myrcela. Foi a cena mais agridoce que vi. Meus olhos se encheram de lágrimas ao ver os dois conversando e todo o amor envolvido na cena. Criei um amor pelo Jaime depois que li os livros, que quando vi essa cena meu amor aumentou. Não queria que a Myrcela tivesse morrido, mas fazer o quê...




Tyrion Lannister: Logo após a "fuga" de Daenerys Targaryen, Tyrion, junto com Sor Joras, Daario, Missandei e Verme Cinzento decidem o que vão fazer com o povo de Meeren. Depois de um longo diálogo, Daario e Sor Joras vão atrás da Rainha, deixando Tyrion no comando de Meeren, juntamente com Missandei e Verme Cinzenta. E, quem acaba voltando ao encontro de Tyrion é Varys, o aranha.
Minha Opinião: Tyrion também está muito diferente do livro, mas gostei do seu desenvolvimento na série. Finalizar com ele em Meeren, junto com Varys, foi uma ótima sacada dos roteiristas.




Daenerys Targaryen: Dany finalmente monta Drogon, e aparece numa  montanha junto com o seu Dragão que está descansando e não quer ajudá-la a arranjar algo para comer, então ela vai atrás de comida. No meio do caminho, ela é cercada por dothrakis - pelo menos foi o que pareceu.
Minha Opinião: Final nada a desejar, ficou muito bom, bem parecido com o livro. Só me deixou curiosíssima com o que irá acontecer.



Cersei Lannister: Cersei acaba confessando UM de seus pecados ao Alto Pardal, onde concede a ela voltar para Rochedo Casterly, mas somente após a caminhada da Expiação. Depois de lavarem e cortarem seus cabelos, Cersei caminha até Rochedo Casterly nua, onde toda sociedade xinga e taca excrementos nela. Chegando lá, ela se depara com seu tio Kevan seu "meistre" e o seu novo cavaleiro da Guarda Real,
Minha Opinião: O que foi essa parte?! Ficou S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L! Lena arrasou na cena, cheguei até ficar com uma peninha da Cersei, só que não, haha. Amei do começo ao fim, pensei que não iriam cortar o cabelo da Cersei, mas a cena ficou absurdamente fiel ao livro, chego até dizer que ficou melhor. Fora a polêmica da dublê de corpo que a atriz utilizou! Sim, ela usou dublê nas cenas nudes, BUT  foi pelo simples fato da atriz Lena Headey estar grávida! Sim, a linda estava grávida durante as gravações da quinta temporada, e nas cenas finais, a  barriga da atriz já estava muito grande, por isso, o motivo da dublê. (Ah, a bebê já nasceu! É uma menina, linda como a mãe claro!)
 E o final com a chegada do Montanha?! Ahhh, eu amei, amei, amei!




Jon Snow: Jon está em sua sala, quando Olly entra e informa que um dos selvagens disse que viu Benjen Stark e o chama para ir lá fora falar com o selvagem, o Sr. Comandante vai sem hesitar e se depara com vários patrulheiros em um circulo, quando ele se aproxima entra dentro do circulo e vê uma placa escrito "TRAIDOR", é quando ele se vira e é ferido por VÁRIAS estacadas, dadas por seus patrulheiros, que dizem a seguinte frase "Pela Patrulha!".
Minha Opinião: Eu sabia que isso iria acontecer, A algumas partes da cena ficaram diferente, mas o enredo foi o mesmo. Eu assisti o episódio todo com a esperança de que George R.R Martin iria - por misericórdia - mudar esse maldito final. Sim, ele matou o Jon Snow e sim, ele não mudou o final. O meu sentimento - e o de todos os fãs - é de pura indignação. Qual a necessidade de SEIS ESTACADAS?! (Acho que foram seis, porque no decorrer da cena estava gritando de desespero que nem consegui contar direito!!) (E também não consegui assistir de novo, a ressaca está grande!!)
Acabar com o Jon Snow caido no chão rodeado de sangue é pra acabar com as estruturas de todos nós... Como iremos sobreviver 10 meses na espera da 6º temporada? Como uma personagem como a Sonsa, ops, Sansa permanece viva e o cara da série morre?! Pelo amor de Deus. Eu não posso com isso. E o OLLY?! Maldito seja o Olly!!!!!!!
Fica aqui a minha indignação com George e os malditos roteiristas.George R.R Martin, você é melhor do que isso! Espero mesmo que na sexta temporada a Melisandre - que tem que servi pra alguma coisa - ressuscite o Jon Snow, porque ele é o verdadeiro Azor Ahai! Me recuso a aceitar esse final, me recuso.




Tive que separar pra vocês o video das reações dos fãs ao assistir o final do episódio. Eu ri muito, mas a minha reação não ficou muito longe disso, tsctsc.
Vejam:






Valar Morghulis! ;*

Resenha: Orgulho e Preconceito


Orgulho e Preconceito

Autora: Jane Austen
Editora: Martin Claret
Título Original: Pride and Prejudice
Ano: 1813
Páginas: 304
Sinopse: Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.



O livro narra a história de Elizabeth Bennet e sua família. Tudo começa quando um nobre e rico cavalheiro chega a Netherfield, com a sua chegada, Sra. Bennet entra em desespero e exige que Sr. Bennet vá visita-lo, pois o seu maior desejo é fazer suas 5 filhas solteiras – Lydia, Kitty, Mary, Jane e Elizabeth – se casarem o mais rápido possível.
Para a felicidade da Sra. Bennet, suas filhas acabam conhecendo Sr. Bingley e seu amigo Sr. Darcy. Logo Jane e Bingley acabam se encantando um pelo o outro, já Elizabeth, diferente de sua irmã, não se interessa nem um pouco pelo Sr. Darcy, que se mostrou extremamente orgulhoso e antipático.
Com a chegada de Wickham – um antigo conhecido de Sr. Darcy –, Elizabeth acaba descobrindo coisas horríveis sobre o Sr. Darcy e com a sua opinião formada, o seu preconceito sobre ele aumenta mais ainda.
No decorrer da história, Elizabeth e Sr. Darcy acabam se encontrando algumas vezes e nesses encontros, o diálogo entre os dois é incrível, o preconceito surge em todas as conversas, a indiferença de Sr. Darcy, juntamente do sarcasmo de Lizzie, que nos prende a leitura e nos deixa cativados pelos personagens.

“[...] Gostaria de saber quem foi o primeiro a descobrir a eficácia da poesia em acabar com o amor!- Eu costumo considerar a poesia o alimento do amor – disse Sr. Darcy.

O livro é narrado em 3º pessoa, o que é ótimo, pois acabamos conhecendo mais os personagens, que são todos cativantes e bem construídos. Sr. e Sra. Bennet são muito divertidos, cheguei a dar gargalhadas com os seus comentários, principalmente com o sarcástico Sr. Bennet. Já Jane e Bingley, é impossível não dar suspiros com os dois, ambos com os corações bondosos e apaixonantes, diferente de Lydia e Kitty que são totalmente irritantes e inconvenientes, que mesmo contra gosto, acabam sendo um pouco divertidas, como o Sr. Collins também, que é tão hilário quanto o restante.
Mas foi o Sr. Darcy (meu personagem favorito, sem dúvida! *-*) com seu orgulho e complexidade, que me cativou a cada página virada, pois era visto erroneamente pela pessoas, como sério e arrogante, quando na realidade, era tímido e tinha dificuldade de se relacionar socialmente com pessoas com as quais não tem intimidade. E além de tudo, ser dono de um imenso coração, que aos poucos Elizabeth foi enxergando.

Como lamentava amargamente cada sentimento negativo que tivera para com ele, cada palavra atravessada que lhe dirigia. Estava humilhada, mas orgulhosa dele. Orgulhosa por ter ele, num caso de compaixão e de honra, conseguido dar o melhor de si mesmo.

E falando dela, Elizabeth é sensacional, dona de uma personalidade forte, ela é muito inteligente, divertida, indiferente e sarcástica por natureza. Seus comentários no decorrer da história são bem humorados, além de uma grande observadora, julga o caráter das pessoas pelos seus atos, mas ao conhecer Sr. Darcy seus atos preconceituosos, aos poucos, são mudados e a relação que é construída entre ambos é tão pura, envolvente e natural, que é impossível não torce pelo casal e ficar apaixonada por eles!

Se Elizabeth tivesse podido encontrar o olhar dele, teria visto como lhe caía bem a expressão de intima alegria que tomou conta de seu rosto; mas, embora não pudesse olhar, podia ouvir, e ele lhe falou de sentimentos que, ao provar como era ela importante para ele, tornavam seu amor cada vez mais precioso.

Não sou muito chegada nesse livros cheios de mi-mi-mi e clichês, gosto de histórias bem escritas e isso, foi o que Jane Austen fez, um romance de se tirar o chapéu, onde a história é cheia de reviravoltas, descobertas e o verdadeiro amor surge a cada virada de página – por isso até hoje é considerado como um clássico da literatura inglesa!
Sem mais delongas, pra quem gosta de livros clássicos e romance – romance de verdade – não pode ficar fora da sua lista de leituras!

Ah, não poderia deixar de recomendar também o filme, lançado em 2005 e estrelado por Keira Knightley e Matthew Macfadyen, uma adaptação incrível! Quem não viu, veja! Ficou muito parecido com o livro – o que hoje em dia, é difícil de se acontecer.


Classificação: