Resenha: “Mamãe Walsh – Pequeno Dicionário da Família Walsh”, Marian Keyes.


Mamãe Walsh

Autora: Marian Keyes
Editora: Bertrand Brasil
Gênero: Ficção irlandesa
Título Original: Mammy Walsh’s A-Z of the Walsh Family
Páginas: 160
Ano: 2014
Sinopse: Cheio de humor, cheio de lágrimas, cheio de emoção e de vida. Depois de histórias que envolviam suas cinco filhas Claire, Margaret, Rachel, Anna e Helen , faltava um livro que trouxesse as palavras da matriarca de uma das famílias mais divertidas da literatura. Em Mamãe Walsh - Pequeno Dicionário da Família Walsh, Marian Keyes apresenta mais um exemplo que explica porque ela se tornou a maior escritora de chick-lit do planeta. A obra traz uma compilação de expressões que fazem o leitor compreender ainda melhor essa inusitada família. Em cada uma delas, a chefe do clã narra acontecimentos que ilustram o tema, como H de Homens de verdade, em que ela conta as aventuras com grandes exemplares do sexo masculino; ou C de Cozinha, com histórias sobre o dom culinário dos Walsh. Mamãe Walsh produzirá no leitor lembranças de cada um dos títulos anteriores de Marian, de Melancia a Chá de sumiço, causando identificação instantânea: quem nunca passou por situações loucas na vida? Um livro que convida todos a se divertirem mais uma vez com esses incríveis personagens. São páginas repletas de humor e sagacidade, como somente Marian Keyes é capaz de escrever.

Venho trazer uma resenha da minha autora preferida – o que não é novidade pra ninguém que acompanha o blog –, Marian Keyes.
A maravilhosa Marian nos presenteou com esse livro pequenininho – se comparada as obras anteriores da autora –, que nos proporcionam vários momentos de risadas e conhecemos mais detalhes sobre essa família tão amada!
O livro – como já se chama – é um dicionário de A-Z da família, onde é citado algumas coisas,  situações, momentos, dicas de cozinha da Mamãe Walsh – e olha que a Mamãe tem fama de ser péssima na cozinha – relatos sobre sua vida, família, trabalho, como conheceu o Papai Walsh... e por ai vai...

Cozinhar os alimentos é uma coisa boa; mata germes. Temperos são uma coisa ; podem fazer mal ao estômago.

De uma maneira totalmente engraçada – que somente a Marian Keyes poderia fazer –, a cada letra Mamãe Walsh tem uma história interessante e engraçadíssima para contar – e olha que a Mamãe já falava muito nos livros das filhas, imagina um só pra ela! Haha
As histórias são diversas, desde bronzeamentos artificias, ou quando a Mamãe descobri a existência das calcinhas chamadas “tangas” – com apelidinhos hilários e tudo!  Até a Lista da Pá é citada. Conhecemos mais sobre os netos e histórias antigas sobre suas filhas também são citadas – o que me causou também algumas risadas.
 [...]O sr. Walsh diz que eu não deveria encarar essas campanhas publicitárias como uma ordem. Eu não faço isso. Eu simplesmente as enxergo como uma espécie de desafio.

De certa forma o livro nos faz viajar e lembrar das histórias anteriores narradas por Claire, Rachel, Margaret, Ana e Hellen. Nos faz lembrar de momentos vivenciados por cada uma delas pela visão da Mamãe Walsh, o que dá um toque magnifico de humor. Vocês se lembram dos “Homens de Verdade”? Ou dos famosos homens “Mãos de Pluma”? Esses e mais outros assuntos são citados, o que não irei compartilhar com vocês para não perder a graça!

[...] a pior coisa que pode acontecer a um homem é ele ser um sujeito do tipo “Mãos de Pluma”. [...] Pra mim, um comportamento desse tipo parece lindo e decente.

Ah, e não poderia deixar de citar: alguma de vocês que já leram livros anteriores da Família Walsh, sabe me dizer o nome da Mamãe Walsh? Espero que não - sou egoísta, rs -, pois eu sempre – sempre mesmo! – me perguntava como era o nome dela!  Então, para quem sofria do mesmo mal que eu, podem se despreocupar, o grande mistério sobre o nome da Mamãe é revelado! E do Papai Walsh também!
Além de todo humor, o livro também tem papos sérios e Mamãe Walsh nos enche com sua sabedoria e conhecimento sobre a vida.

Felicidade é um assunto muito traiçoeiro. Uma das coisas que eu já notei sobre o mundo moderno é que todas as pessoas acham que têm o direito pleno de serem felizes o tempo inteiro. Acham que a tal Felicidade é a situação padrão da existência, e imaginam que cada um de nós deve fugir de qualquer outro cenário. Julgam que, se uma pessoa não é feliz o tempo todo, é porque está fazendo alguma coisa errada e precisa descobrir um jeito de fazer as coisas certas para conseguir ser feliz o tempo todo, se é que entendem o que estou querendo dizer.

Enfim, o livro Mamãe Walsh me fez lembrar o por que me apaixonei pela Marian Keyes e pela sua querida e louca Família Walsh.
É um livro delicioso de se devorar, repleto de humor e uma escrita rápida e envolvente! Para fãs da Marian, é indispensável e nos faz matar a saudade dessa família amada e engraçada!

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Fallen Movie: Video de Jeremy Irvine voando nas filmagens do filme!

Heeey!
Pra quem não viu ainda, semana passada Jeremy Irvine postou em seu Instagram um video onde o ator, aparece voando nos sets de filmagens de Fallen, como Daniel Grigori!
Quando vi, a minha primeira reação foi apertar o replay, de novo e de novo e de novo... Só parei mesmo por que tinha que voltar a trabalhar! haha
Pra quem não viu ainda, confira:




E ai, ficaram sem ar como eu também?! Isso só me deixou MAIS desesperada para ter um trailer do filme!
Outro video que bombou também, foi um que a Lauren Kate postou da Addison Timlin, também nos sets de filmagens. Mas, o que causou vários comentários foi o fato de ninguém lembrar da cena nos livros. O que deixou muitos - como eu - com medo de o filme não ficar tão fiel assim ao livro...Torcemos que seja coisa da nossa cabeça, não?!
 Mas enfim, confiram:



Um vídeo publicado por Lauren Kate (@laurenkatebooks) em

É tão estranho e ao mesmo tempo, tão perfeito, né?! Eu sei é meio contraditório o meu sentimento, mas a curiosidade de saber que cena é essa só aumenta!
O que vocês acharam?
Deixem seus comentários! (:

Beijos,
Ana Gomes

Playlist: Enquanto eu lia...



Hey,leitores!
Tudo bem com vocês?
Hoje resolvi trazer pra vocês as músicas que ando escutando em meio a leitura... Não sei vocês, mas para mim é indispensável os fones de ouvido e aquela música perfeita de fundo para acompanhar o desenrolar da história.
Muita gente não consegue ler e escutar música ao mesmo tempo. Muitos dizem que atrapalha, mas para mim não existe nada melhor. Simplesmente me faz viajar ainda mais nas páginas dos livros. Mas, não são nada agitadas, não. Nada disso, rs. Pelo contrário, são bem calmas, serenas. Depende muito do que estou lendo...
Então, separei algumas músicas que mais escutei durante minhas leituras desse ano... Bora começar?!


1. Dream - The Boxer Rebellion



2. Talk - Kodaline



3. Say Something - A Great Big World & Christina Aguirela



4. Blood Love - Young Summer


5. Until We Get There - Lucius



6. Midnight - Coldplay


7. Chicago - Sufjan Stevens


8. Charlie Boy - The Lumineers


9. You Belong to Me - The Boxer Rebellion


10. New York - The Boxer Rebellion


Ahh, essas músicas... Cada uma marcou minhas leituras: como Dream, em A Tormenta de Espadas; Talk, em A Fúria dos Reis; Say Something, em Se Eu Ficar ou Chicago, em Para Onde Ela foi... Enfim, todas foram perfeitas em cada página virada!
E ai, o que acharam? Tem alguma música que estão escutando durante a leitura? Conhecem alguma das que citei? Deixem os seus comentários, são sempre bem-vindos! *-*

Beijos,
Ana Gomes 

Resenha:"A Tormenta de Espadas - As Crônicas de Gelo e Fogo", (livro #3)


A Tormenta de Espadas

Autor: George R.R Martin
Editora: LeYa Brasil
Páginas: 884
Gênero: Ficção Fantástica Americana
Titulo Original: A Storm of Swords
Ano: 2011
Sinopse: A tormenta de espadas, o terceiro livro da série de George R. R. Martin, onde os Sete Reinos já sentem o rigoroso inverno que chega, mas as batalhas parecem estar mais cruéis e impiedosas. Enquanto os Sete Reinos estremecem com a chegada dos temíveis selvagens pela Muralha, numa maré interminável de homens, gigantes e terríveis bestas, Jon Snow, o Bastardo de Winterfell, que se encontra entre eles, divide-se entre sua consciência e o papel que é forçado a desempenhar. Robb Stark, o Jovem Lobo, vence todas as suas batalhas, mas será que ele conseguirá vencer os desafios que não se resolvem apenas com a espada? Arya continua a caminho de Correrrio, mas mesmo alguém tão desembaraçado como ela terá grande dificuldade em ultrapassar os obstáculos que se aproximam. Na corte de Joffrey, em Porto Real, Tyrion luta pela vida, depois de ter sido gravemente ferido na Batalha da Água Negra; e Sansa, livre do compromisso com o homem que agora ocupa o Trono de Ferro, precisa lidar com as consequências de ser a segunda na linha de sucessão de Winterfell, uma vez que Bran e Rickon estariam mortos. No Leste, Daenerys Targaryen navega em direção às terras da sua infância, mas antes ela precisará aportar às desprezíveis cidades dos escravagistas. Mas a menina indefesa agora é uma mulher poderosa. Quem sabe quanto tempo falta para se transformar em uma conquistadora impiedosa?


É uma responsabilidade imensa resenhar um livro absurdamente fantástico como esse. Pra mim, A Tormenta de Espadas, foi melhor que os dois anteriores!
 George R.R Martin se superou todas as minhas expectativas.

A história já se inicia absurdamente desesperadora, com a Patrulha da Noite para lá da Muralha - que já me deixou imensamente sedenta - a procura de Ben Stark e também para descobrir por que os selvagens haviam abandonado suas aldeias.
Quando terminei o prólogo do livro pensei: "Esse livro vai ser fantastico!", e eu estava certa.

- Três - guinchou para Chett -, aquilo foram três, ouvi três. Nunca sopram três vezes. Há centenas e milhares de anos que não sopram três. Três quer dizer que...
- ... Outros

Nos Sete Reinos a Guerra continua entre os Cinco Reis, e essa parte o autor conseguiu nos envolver ainda mais, conseguindo ultrapassar todas as barreiras com  o seu imenso - e absurdo - imaginário. No livro anterior, teve seus momentos importantes, mas em A Tormenta de Espadas, são momentos decisivos que deixa o livro ainda mais chocante.
Cada Rei e seus aliados se juntam para continuar a batalha. Os Lannisters,  continuam a maquinar ideias para manter o reino, isso com a ajuda de Cersei e seu pai Tywin Lannister - agora Mão do Rei - para proteger o irritantemente chato, Joffrey. Também tem os Baratheon, principalmente Stannis. O Rei - real herdeiro do Trono de Ferro -, juntamente de Melisandre e seu R'hlorr, aprontando e causando muita (como posso dizer isso sem causar spoirles?!) discordia. Já os Stark, continuam mantendo as vitórias ao Sul com todas as batalhas vencidas com o Rei do Norte, Robb.
Já no outro lado do mundo, quer dizer, do outro lado do Mar Estreito, em Ossos, Daenerys Targaryen tenta desesperadamente reunir um exercito para reclamar o Trono de Ferro. Sobre Daenerys nesse livro, tenho que confessar que era o capitulo mais desanimador para ler, sempre quando chegava nela desanimava. Era os capitulos mais parados do livro, o que era chato, pois ficava desesperada para que acabasse. As partes de Daenerys só foram esquentando nos três últimos capitulos dela.


A verdade está a sua volta, basta olhar para ela. A noite é escura e cheio de terrores, o dia, luminoso, belo e cheio de esperança.

Um ponto importante também abordado, o que ganhou uma grande parte do livro é Jon Snow. Com a guerra para lá da Muralha, sem a ajuda dos Sete Reinos, a Patrulha da Noite acaba vivenciando o que há muito tempo eles esperavam. Foi o ponto da história que mais me envolveu. As atitudes que Jon Snow é forçado a tomar, tem consequências imensas tanto para ele, quanto para Patrulha da Noite, que é vista pelo ponto de vista de Samwell Tarlly, o que foi muito legal.
Outro ponto legal, foi o personagem Jaime Lannister, o Regicida. Ele também acaba ganhando o seu capitulo, o que fez mudar totalmente o que eu achava sobre o personagem. Nesse livro pude conhecer mais do Regicida, mais da sua história e entender o seu lado. Eu odiava o Jaime, agora, ele se tornou um dos meus personagens preferidos! E entre esses capitulos, entra Brienne, que ganha um grande papel também em A Tormenta de Espadas.
Outra personagem que me surpreedeu bastante, foi Sansa. No decorrer da história pude perceber o crescimento da personagem, ela já não agia mais como a bobinha de A Guerra dos Tronos, que só pensava em principes, reinos e músicas bobas, agora Sansa realmente percebeu que ela faz parte do jogo. O final dela no livro foi absurdamente chocante e tenho certeza de que o que está por vir para Sansa, vai se grandioso.

Em Porto Real, há dois tipos de pessoas. Os jogadores e as peças. 

Já Bran, o tema abordado é a fantasia. É um tema super legal, já que Bran pode utilizar seu lado wargs, onde ele pode se fundir com lobos e até em humanos. Bran e seus dois amigos da floresta Jojen e Meera, juntamente com Hodor, se aventuram atrás do Corvo de Três Olhos.
E não me esqueci da pequena e minha favorita Arya, Arryn, Pombinha e entre tantos outros nomes que a personagem tem nesse livro. Arya passa por tantas coisas, tantos lugares, por tantas pessoas... A personagem continua a sua jornada atrás de seus familiares, "se virando" bastante no decorrer da história - outra que cresceu bastante.
E quem é um tremendo de um filho da mãe (desculpem pelo palavriar, mas ele é!), e que vocês iram ouvir bastante falar no meio para o final da história é o Mindinho, que se revelou um personagem totalmente inteligente.

Meias verdades são mais valiosas que completas mentiras.

A Tormenta de Espadas, tem segredos revelados, dúvidas esclarecidas, mas logo em seguida, novas dúvidas e mistérios aparecem para nos deixar ainda mais extasiados. Pessoas são descartadas do jogo e não são poucas, são muitas! Uma coisa que aprendi no decorrer da leitura do livro, é que o gênio George R.R Martin não tem dó, muito menos compaixão ao matar personagens queridos da história. ( Não consegui me controlar, mas ele realmente mata muuuitos personagens que a nos NUNCA imaginaríamos que morreria, um exemplo disso é Eddard Stark, na Guerra dos Tronos!)
As batalhas narradas, também são de tirar o fôlego e a cada final de capitulo é de ficar arrepiado!
Nenhum dos personagens principais deixa de sofrer no decorrer até o final da história. Seus finais, são de deixar absurdamente chocados, alguns são escolhidos a fazer coisas que não querem, como Jon Snow, outros não aguentam e acabam sendo levados ao extremo da raiva, como Tyrion e outros acabam sendo levados pela maré a entrar no jogo, como Sansa.
Sim, eu falei demais! Mas, pra finalizar... A Tormenta de Espadas é um livro viciante! Quanto mais você lê e se envolve com os personagens e os acontecimentos, mais você quer devorá-lo.
Você vive a história, você acompanha cada acontecimento, e quando você acha que sabe o que vai acontecer, vem o autor e te deixa de boca aberta com o que aconteceu. São reviravoltas, atrás de reviravoltas. Você realmente está em uma montanha-russa ao ler essa magnifica obra de George R.R Martin. Então, preparem seus corações e se lancem A Tormenta de Espadas! Não ligue para a quantidade de páginas, pois quando você entrar na história, vai ficar indignada quando virar a última página. Com certeza irá ansiar por mais!
Não consigo me esquecer da adrenalina e a emoção de ler esse livro. Sem dúvida - como já disse - é o melhor livro da série até o momento.
Quem nunca leu As Crônicas de Gelo e Fogo, não sabe o que está perdendo!!


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