Resenha: "Símbolo Perdido"


O Símbolo Perdido

Autor: Dan Brown
Editora: Sextante
Páginas: 489
Ano: 2009
SinopseDepois de ter sobrevivido a uma explosão no Vaticano e a uma caçada humana em Paris, Robert Langdon está de volta com seus profundos conhecimentos de simbologia e sua brilhante habilidade para solucionar problemas. Em O símbolo perdido, o célebre professor de Harvard é convidado às pressas por seu amigo e mentor Peter Solomon - eminente maçom e filantropo - a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma, Solomon está desaparecido e, ao que tudo indica, correndo grande perigo. Mal'akh, o sequestrador, acredita que os fundadores de Washington, a maioria deles mestres maçons, esconderam na cidade um tesouro capaz de dar poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. E está convencido de que Langdon é a única pessoa que pode localizá-lo. Vendo que essa é sua única chance de salvar Solomon, o simbologista se lança numa corrida alucinada pelos principais pontos da capital americana: o Capitólio, a Biblioteca do Congresso, a Catedral Nacional e o Centro de Apoio dos Museus Smithsonian. Neste labirinto de verdades ocultas, códigos maçônicos e símbolos escondidos, Langdon conta com a ajuda de Katherine, irmã de Peter e renomada cientista que investiga o poder que a mente humana tem de influenciar o mundo físico. O tempo está contra eles. E muitas outras pessoas parecem envolvidas nesta trama que ameaça a segurança nacional, entre elas Inoue Sato, autoridade máxima do Escritório de Segurança da CIA, e Warren Bellamy, responsável pela administração do Capitólio. Como Langdon já aprendeu em suas outras aventuras, quando se trata de segredos e poder, nunca se pode dizer ao certo de que lado cada um está. Nas mãos de Dan Brown, Washington se revela tão fascinante quanto o Vaticano ou Paris. Em O Símbolo Perdido, ele desperta o interesse dos leitores por temas tão variados como ciência noética, teoria das supercordas e grandes obras de arte, os desafiando a abrir a mente para novos conhecimentos.

Segundo livro que leio do autor norte americano, Dan Brown. E, da mesma forma que o livro anterior (Inferno), a história é inebriante.
Conforme comecei a leitura, reparei que é a mesma escrita utilizada nos livros anteriores e ficou mais fácil de acompanhar. Uma curiosidade – pra você que nunca leu uma obra do Dan Brown -, o autor sempre escreve em terceira pessoa. Eu particularmente não gosto, mas leio mesmo assim, principalmente quando é escrito por um gênio. 
Dan Brown tem um dom surreal, mal comecei a leitura e já fiquei obcecada pela história. Tudo começa quando Robert Langdon recebe uma ligação de última hora de seu amigo Peter Solomon – maçom e filantropo – para dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Chegando lá, ele descobre que caiu em uma armadilha. Ao invés de Peter, Langdon encontra apenas a mão direita do seu amigo, cortada no centro do chão da Rotunda. Logo em seguida, recebe a ligação de Mal’akh – o sequestrador insano que atormenta a vida de Peter –, que acredita que Langdon é o único que pode desvendar os antigos mistérios que o levará a um antigo portal que dá “o divino saber”, ou seja, o psicopata acredita que virará um deus.
Indignado com as loucuras do sequestrador, Langdon percebe que essa é a única chance de salvar seu amigo Peter, então ele começa uma busca para desvendar o mistério pelos principais pontos da capital americana. Mas, as coisas não acontecem tão facilmente. A CIA acaba se envolvendo neste trama, com o aparecimento de Sato, autoridade máxima do Escritório de Segurança da Cia e o Warren Bellamy, responsável pela administração do Capitólio. Dois personagens muito importantes na história.
Langdon, passa a maior parte do livro fugindo da CIA, com a ajuda de Katherine e Warren, ele começa a decifrar os símbolos que estão desenhados na famosa pirâmide maçônica. 
O livro aborda dois assuntos que é muito julgado, e aguça bastante a mente humana: maçonaria e poderes sobre-humanos. A maçonaria, por exemplo, Dan abordou muito bem o assunto.  Eu particularmente, nunca pesquisei ao fundo, e foi muito legal saber mais sobre essa “religião” (coloquei entre aspas, porque não sei se é uma religião ou uma seita, ou nenhuma das duas, enfim... ignorem a minha ignorância...), e não ficar presa no preconceito dos outros. Saber sobre os graus que cada maçom têm que passa até chegar ao famoso grau 33, enfim, não sei muita coisa, mas com todos os seus mistérios, rituais e símbolos, foi o suficiente para achar tudo muito interessante. Já a parte que envolvia a Katherine Solomon eu já fiquei meio encantada, pois em vários momentos da leitura eu pensei: “será que isso é possível?!” e fiquei realmente extasiada com a possibilidade. A personagem Katherine é a irmã mais nova do Peter – o sequestrado – e é uma cientista renomada, que investiga o poder que a mente humana tem de influenciar o mundo físico.

Então vamos elaborar uma hipótese – falou Katherine, descartando o grão de areia. – E se eu dissesse a você que um pensamento, qualquer ideia minúscula que se forme na sua mente, possui uma massa? E se eu lhe dissesse que um pensamento é uma coisa de verdade, uma entidade mensurável, com uma massa mensurável? Minúscula, é claro, mas ainda assim, uma massa. Quais seriam as implicações disso?
- Hipoteticamente falando? Bem, as implicações óbvias seriam: se um pensamento tem massa, então ele exerce uma força de gravidade e pode atrair coisas para si.Katherine sorriu.
- Você é boa. Agora avance mais um passo. O que acontece se muitas pessoas começam a se concentrar no mesmo pensamento? Todas as ocorrências desse mesmo pensamento passam a se consolidar em uma só, e a massa acumulada dele começa a aumentar. Portanto, sua gravidade aumenta.[...]- O que significa que... se um número suficiente de pessoas começar a pensar a mesma coisa, então a força gravitacional dessa ideia se torna tangível e exerce uma força de verdade. – Katherine deu uma piscadela. – E ela pode ter um efeito mensurável no nosso mundo físico.
Katherine e Trishpág. 82

O Símbolo Perdido é um livro que abre a sua mente para assuntos que você nunca imaginou encontrar juntos, desde simbolismo à poderes sobre-humanos, mas com a mistura de todos esses ingredientes, tudo fica impressionantemente fascinante.

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