Autor: Marian Keyes
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 602
Ano: 2012
Ano: 2012
Sinopse: Anna Walsh é um desastre ambulante. Ferida fisicamente e emocionalmente destruída, ela passa os dias deitada no sofá da casa de seus pais em Dublin com uma ideia fixa na cabeça: voltar para Nova York.
Nova York é onde estão seus melhores amigos, é onde fica o Melhor Emprego do Mundo®, que lhe dá acesso a uma quantidade estonteante de produtos de beleza, mas também, e acima de tudo, é a cidade que representa Aidan, seu marido.Só que nada na vida dela é simples...
Sua volta para Manhattan se torna complicada não só por conta de suas cicatrizes físicas e emocionais, mas também porque Aidan parece ter desaparecido.
Será que é hora de Anna tocar sua vida pra frente? Será que ela vai conseguir (tocar a gente sabe que sim; o negócio é pra frente)?
Uma série de desencontros, uma revelação estarrecedora, dois recém-nascidos e um casamento muito esquisito talvez ajudem Anna a encontrar algumas respostas. E talvez transformem sua vida... para sempre.
Minha primeira Resenha de livro da
Marian Keyes (nem preciso dizer que ela é a minha autora favorita, né?! Está
supeeeer na cara! DIVA), aqui no blog. Nada melhor do que começar com o 4º
livro da famosa família Walsh: “Tem Alguém Aí?”, que conta a história da Anna
Walsh.
Quando comecei a ler, sabia que não
iria me decepcionar porque eu sei do dom que a Marian tem com as palavras.
O livro começa meio confuso e sem muitas informações de como Anna foi parar na casa dos pais machucada. Quando digo machucada, é literalmente. Joelho
estourado, sem unhas nos dedos, braço quebrado em TRÊS lugares, sem falar da
horrível cicatriz no seu rosto, enfim... Eu estava tão curiosa para saber o que
aconteceu, que devorei as páginas.
Li, li e li. Enquanto Anna passa
alguns meses de recuperação na casa de sua família na Irlanda, ela começa a
relatar sobre sua vida antes do acidente. São uns flashes de memória, que nos
faz ficar mais familiarizados com a personagem e com seu marido, Aidan. Ela
conta desde como conseguiu seu emprego (“o melhor emprego do mundo!”), até a
primeira vez que ela conhece Aidan. O primeiro encontro, o namoro exclusivo, a
experiência de quase morte, o pedido de casamento. Aidan é um total cavaleiro
(sem ser Mãos-de-Pluma), amigo, charmoso e sexy. Um homem totalmente
apaixonante. Juro que achei meio cruel da Marian, nos fazer ficar apegadas a
história do casal para ter um fim trágico.
Quando descobri, fiquei totalmente comovida, cheguei até a chorar.
“– Qual é o seu relacionamento com a vítima? – me perguntaram. – Você é esposa dele? Amiga?– Os dois – Aidan respondeu na minha frente, com voz de gargarejo.”Pág.217
Anna entra num estado robótico,
quando volta a Nova York e para seu emprego. Não consegue sair com ninguém,
muito menos fica em público. Não consegue tirar da cabeça de que precisa encontrar seu marido. Um tanto impossível.
Quando ela decide de qualquer forma,
entrar em contado com o marido morto. (Desculpem, mas não é spoiler, é?! Quando comecei a ler o livro já sabia disso, pois li várias resenhas e a sinopse meio que entrega... Não fique chateada(o) comigo, pls.)
Ela vai de tarô à espiritismo. Até que ela
encontra uma igreja espirita – que não tem nada de igreja – e umas pessoas que
à ajudam a passar por essa fase. Pessoas hilárias, por sinal. E loucas. Rá-rá.
Mas, a história não é somente dores,
o modo engraçado que a Marian leva sua escrita, me fez dar gargalhadas – minha
mãe até perguntou, “Que tanto você dá
risada, menina?!”. Não estou brincando, é a pura verdade - os comentários
da Anna, são divertidos e me fez ficar cada vez mais cativada com a história.
Eu achando que o pique para ler o
livro iria acabar, pelo contrário, fiquei extasiada com a história. Era uma
lágrima e risada a cada virada de página.
E eu não posso deixar de falar da
louquinha-da-boca-afiada e minha personagem favorita: Helen Walsh. A irmã
caçula da Anna, só faz o livro ser mais engraçado. Helen é uma detetive
particular e vive solucionado casos de traição, e sonha com um dia escrever um
roteiro policial para fazer uma série televisiva. Até que um dia, ela acaba
encontrando o caso que irá encher o bolso dela de grana e deixando a sua vida
cheia de emoções e adrenalina e rendendo muitos e-mails hilários, - de verdade,
me fizeram chorar de rir – que ela vive enviando para Anna, juntamente com os e-mails da mamãe Walsh - igualmente hilários.
E claro, me fez matar saudades do
resto da família Walsh. Eu li Melancia, que conta a história de Claire, e
Férias, que conta a história de Rachel. Isso é muito legal da parte da Marian,
de nos atualizar sobre personagens queridos. Fiquei feliz por saber mais sobre
o que aconteceu com a vida delas pós livro.
O livro é fabuloso, bem escrito – que
me fez ficar vidrada na leitura do começo ao fim –, divertido e, ao mesmo
tempo, comovente. É uma montanha-russa de emoções. Marian sempre consegue
combinar comédia romântica com uma pitada de realismo.
Para quem gosta de Chick lit, super
recomendo. Para falar a verdade, recomendo qualquer livro da Marian Keyes.
Amo Marian Keys, quero ler todos da família Walsh!
ResponderExcluirTambém amo, Lene! Leia sim, você não vai se arrepender a Marian é perfeita *-*
ExcluirBeijos, volte sempre ;*
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirVc tem esse livro em pdf ou sabe onde posso encontrar? Estou há horas procurando e não encontro. :(
Bjos!